Abordagem do Hipertireoidismo em Idosos – Importância Clínica

Autores

  • Káritta Horrana Figueiredo de Jesus
  • Izabela Fernanda da Silva
  • Ana Luiza Dias Moreira
  • Fernanda Silveira Tavares

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.10308

Palavras-chave:

Hipertireoidismo em idosos, bócio nodular tóxico, tireotoxicose em idosos

Resumo

A prevalência do hipertireoidismo na população idosa varia entre 0,7 a 3%, sendo mais
comum em mulheres (ROSÁRIO et al, 2013). As causas são diversas e relacionam-se, na maioria das vezes, a doenças autoimunes, mutações ou uso de medicamentos, resultando em proliferação celular e produção exagerada de T3 e T4, hormônios produzidos pela tireoide (ROSÁRIO et al, 2013; GUTH et al, 2009). Na população idosa os sintomas são menos proeminentes,
o que pode dificultar o diagnóstico (MANDEL, 2004).
Objetivo
Revisar a importância do hipertireoidismo em idosos e as formas de tratamento.
Metodologia
Pesquisa nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed, em artigos publicados de 2014 a
2018 em inglês e português.

Resultados
Existem inúmeras mudanças na função tireoidiana que surgem com o envelhecimento o
que podem favorecer o aparecimento do hipertireoidismo. A abordagem terapêutica é individualizada e dependerá da idade, tamanho dos nódulos e gravidade dos sintomas clínicos, sendo
o objetivo principal a correção da tireotoxicose (MORENO et al, 1996). As opções incluem dose
de iodo radioativo, drogas antitireoidianas, cirurgia ou injeção percutânea de etanol quando
nódulos estão presentes (CRUZ et al, 2015). A escolha envolve também disponibilidade local
dos métodos e preferência do paciente (HAUGEN et al, 2015). Embora não haja indicação de
rastreio universal em idosos, a função tireoidiana deve ser avaliada periodicamente mesmo
naqueles pouco sintomáticos, especialmente quando houver uso de medicamentos que atrapalhem a função tireoidiana (HAUGEN et al, 2015). Isso se faz justificável pela prevalência
da doença e maior risco de complicações cardiovasculares nessa faixa etária (HAUGEN et al,
2015).
Conclusão
A abordagem da doença nodular tóxica da tireoide é individualizada. Por um caminho ou
por outro, o mais importante é tratar a tireotoxicose. O diagnóstico na população idosa pode
ser dificultado pela presença de sintomas frustros. Mas é nessa população que as complicações
cardiovasculares são mais comuns, especialmente arritmias, justificando a avaliação periódica
da função tireoidiana.

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Publicado

2019-12-02

Como Citar

Abordagem do Hipertireoidismo em Idosos – Importância Clínica. (2019). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 16(1), 166-167. https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.10308