Alterações cognitivas em indivíduos portadores do vírus HIV/AIDS atendidos a nível ambulatorial
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v19i2.11136Keywords:
Idosos, HIV, Cognição, DepressãoAbstract
Alterações cognitivas associadas ao HIV são relativamente comuns. Assim, o diagnóstico precoce do HIV torna-se importante para a prevenção do comprometimento cognitivo que, por sua vez, interfere na qualidade de vida dos indivíduos. O objetivo foi de avaliar o desempenho cognitivo de indivíduos infectados pelo HIV/Aids. Trata-se de um estudo transversal. Participaram adultos com 50 anos ou mais, infectados pelo HIV/Aids, assistidos no Serviço de Atendimento Especializado HIV/Aids de Francisco Beltrão, Paraná, Brasil. Para avaliar o desempenho cognitivo, utilizou-se o mini-exame do estado mental (MEEM), teste de fluência verbal (FV) e risco de depressão. Analisaram-se ainda os dados demográficos, de contagem de células CD4 +, carga viral do HIV, regime anti-retroviral e renda. Identificou-se que 44,2% dos participantes tiveram alteração no MEEM; 26,9% na FV; e 11,5% no GDS. De modo interessante, todas as alterações foram mais prevalences entre as mulheres. Ainda, o grupo de idosos com 60 anos ou mais apresentou alteração nos três domínios avaliados: MEEM, FV e depressão, o que pode ser explicado por uma maior exposição aos danos do HIV. Assim, os achados reforçam a necessidade de estratégias de promoção do envelhecimento ativo adaptadas e apropriadas para diferentes grupos etários.
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