ATIVIDADE FÍSICA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS ANTES E DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.11948Keywords:
Saúde Publica, Envelhecimento, PandemiaAbstract
Introdução: A atividade física está relacionada à manutenção do bem estar físico e psicológico, cuja relação é pouco estudada em nonagenários e centenários. A Covid19 provocou um isolamento social que pode estar relacionado ao aumento de sintomas depressivos e diminuição da atividade física principalmente em nonagenários e centenários. Objetivo: Observar as possíveis mudanças na atividade física e sintomas depressivos durante a COVID19 em nonagenários e centenários. Metodologia: Estudo transversal e analítico com nonagenários e centenários participantes do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL) avaliados por telefone usando um instrumento multidimensional, que incluiu a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e a prática de atividade física, com o objetivo de verificar possíveis mudanças no comportamento antes e depois de 17/03/2020 (primeiro decreto municipal relacionado ao COVID19). As entrevistas foram feitas entre abril e agosto/2020. Resultados: Participaram 59 nonagenários e centenários com idade de 95,6±3,79 anos, 76% mulheres. Durante a COVID19, 39% dos participantes diminuíram a prática de atividade física e 15,2% apresentou piora do GDS. Os participantes que responderam não praticar atividade física 51% apresentou nível de GDS indicativo de depressão. Conclusão: Observamos que a diminuição da prática de atividade física foi mais frequente do que a piora dos sintomas depressivos. Concluímos que a COVID19 está causando uma diminuição na prática da atividade física de forma mais precoce em nonagenários e centenários. Parece haver uma latência entre a diminuição da atividade física e o aumento dos sintomas depressivos a ser confirmada.
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