EXPOSIÇÃO SOLAR E SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D EM LONGEVOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.12042Keywords:
Vitamina D, Infecções por Coronavirus, Suplementos Nutricionais, Saúde do Idoso, Saúde PúblicaAbstract
Introdução: A deficiência de vitamina D é mais prevalente em nonagenários e centenários, tendo risco elevado para condições como: osteoporose, sarcopenia, deficiência imunológica e mortalidade. A fonte mais disponível da vitamina é a pele, em resposta à exposição solar. Entretanto, o isolamento social pelo COVID-19 pode ter influência em relação à exposição solar. Objetivo: Verificar a frequência de exposição solar e suplementação de vitamina D em nonagenários e centenários durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Participaram nonagenários e centenários do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo que envolveu uma amostra representativa contactada por telefone entre março e agosto de 2020. As variáveis investigadas foram sociodemográficas, frequência de exposição solar e suplementação de vitamina D. Resultados: Responderam 59 nonagenários e centenários, 78% do sexo feminino, com média de idade 96±3,8 anos, 73% viúvos e 76% brancos. A maioria (68%) não reduziu a exposição solar no período de isolamento social, sendo que 51% tem se exposto ao sol 5 ou mais vezes/semana e 12% tem realizado suplementação com vitamina D. Em relação ao sexo, identificou-se aumento à exposição solar em 7% das mulheres, já nos homens houve redução de 23%. Conclusão: Mesmo com o isolamento social, notou-se que, no geral, os participantes se expuseram ao sol apresentando frequência adequada, no entanto, no sexo masculino essa exposição foi menor.
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