PERCEPÇÕES SOBRE A ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13526Palavras-chave:
Alimentação, Idoso, Instituição de Longa Permanência para IdososResumo
INTRODUÇÃO: Devido ao crescimento da população idosa, observa-se o aumento de agravos crônicos de saúde prevalentes nesta fase da vida, fragilidades e perda de autonomia. Surgindo assim novas demandas de atenção ao idoso como as instituições de longa permanência (ILP). Após a institucionalização o idoso passa por um processo de adaptação de rotina e de alimentação. OBJETIVO: Avaliar a percepção alimentar de idosos em relação a alimentação no contexto da institucionalização. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, realizado com amostra de conveniência composta por 10 idosos de uma ILP. Os dados foram coletados através de uma entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a Análise de Conteúdo. RESULTADOS: Os resultados apontaram uma média de idade dos participantes de 76,5 anos, e tempo médio de institucionalização foi de 8,5 meses. Dentre os motivos de institucionalização tivemos como principais fatores a decisões da família, limitações físicas, falta de cuidador e independência. Sentimentos de satisfação, conforto, acompanhamento nutricional e alimentação adequada surgiram como pontos positivos, por outro lado questões como relatos de privação de liberdade e falta de autonomia, rotina monótona, falta de sabor nas refeições e resignação surgem como pontos negativos. CONCLUSÃO: Este estudo contribuiu para explorar os significados e sentimentos atribuídos à alimentação neste contexto, possibilita identificar fatores psicológicos, culturais e sociais envolvidos no comportamento dos moradores, servindo de subsídios para o desenvolvimento de ações com equipes multidisciplinares direcionadas à melhoria da qualidade de vida e alimentação de seus residentes.
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