RELAÇÃO ENTRE BEM-ESTAR E HÁBITOS ALIMENTARES EM IDOSOS DURANTE A COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13530Palavras-chave:
Envelhecimento, Comportamento alimentar, Coronavírus, Avaliação em saúdeResumo
INTRODUÇÃO: O distanciamento social, causado pela pandemia de COVID-19, impactou a saúde da população idosa. OBJETIVO: Investigar a relação entre bem-estar e alterações na alimentação em idosos durante a COVID-19. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal, composta por 104 idosos, sendo em sua maioria do sexo feminino (87,50%), com média de idade de 70,38 anos (DP=7,06), recrutados por conveniência. Os instrumentos utilizados foram uma Ficha de Dados Sociodemográficos e a Escala de Comportamento Alimentar de Adultos, respondidas através de chamadas de vídeos realizadas por um aplicativo de mensagens instantâneas. As respostas dos participantes foram computadas pelos pesquisadores na plataforma RedCap. Os dados foram analisados através do software SPSS, versão 23 para Windows. A relação entre as variáveis foi verificada através do teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: Verificou-se que 52,80% dos idosos deste estudo não tiveram alterações na alimentação durante a pandemia, 38,50% passaram a comer mais desde o início da pandemia, e 8,70% passaram a comer menos. Foi encontrada uma relação fraca e positiva entre o bem-estar e a diminuição da vontade de comer (r=0,25), sugerindo que a diminuição da vontade de comer está associada aos melhores índices de bem-estar nesta população. CONCLUSÃO: Este dado de aumento do consumo de alimentos em mais de 1/3 da amostra pode estar relacionado a sintomas de ansiedade e estresse, provocados pelo distanciamento social, levando a aumento das taxas de obesidade em idosos brasileiros, doença que pode gerar prejuízos às pessoas, diminuir a qualidade de vida, e facilitar o desenvolvimento de comorbidades.
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