SUICÍDIO NA POPULAÇÃO IDOSA NO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2015 E 2019

Autores

  • Maristela Cassia de Oliveira Peixoto
  • Cesar Augusto Kampff
  • Marina Fritz
  • Fernanda Silva de Souza Rodrigues
  • Elizangela Halinski Cardoso
  • Geraldine Alves dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13537

Palavras-chave:

Pessoa idosa, Suicídio, Violência

Resumo

INTRODUÇÃO: Compreende-se suicídio como um ato voluntário contra a vida. É um fenômeno psicossocial que atinge diferentes classes sociais, idades e raças. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em quase todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio são mais elevadas entre as pessoas com 70 anos ou mais. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo descrever o número de suicídio na população idosa no Rio Grande do Sul, entre os anos de 2015 e 2019. MÉTODO: Trata-se de um estudo de delineamento quantitativo. Os dados foram extraídos do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso – SISAP/FIOCRUZ. RESULTADOS: No período supracitado foram registrados um total de 1.811 óbitos por suicídio. No ano de 2015 foram 310 casos e em 2019 foram 406, perfazendo um aumento de 31%. Em relação às cidades com maiores números de casos, destaca-se Venâncio Aires que apresentou um crescimento superior a 150% entre os anos citados. Na classificação por sexo, os homens apresentaram maior número de casos, um total de 1477, as mulheres tiveram uma elevação de 30% entre o período. CONCLUSÃO: O suicídio é um fenômeno complexo, desencadeado por diversas situações de risco como: discriminação, o sentimento de solidão, abuso, violência, relações conflitivas, perdas financeiras, dores crônicas, consumo nocivo de álcool, transtornos mentais e tentativas prévias. É um sério problema de saúde pública mundial, visto pela sociedade como um tabu, compreendido como uma grande ferida emocional que poucos aceitam falar. 

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Publicado

2022-05-22

Como Citar

SUICÍDIO NA POPULAÇÃO IDOSA NO RIO GRANDE DO SUL ENTRE 2015 E 2019. (2022). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 18(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13537