FATORES ASSOCIADOS E CONSEQUÊNCIAS DA POLIFARMÁCIA EM IDOSOS HIPERTENSOS
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13569Palavras-chave:
Hipertensão, Polimedicação, Saúde do idosoResumo
INTRODUÇÃO: Cada vez mais acentuado, o envelhecimento está fortemente atrelado à prevalência aumentada de hipertensão arterial e de demais condições crônicas, fator responsável por favorecer fenômenos como o da polifarmácia. Entendida como a administração de cinco ou mais fármacos simultaneamente por período igual ou superior a uma semana, a polifarmácia é precursora de episódios iatrogênicos, o que justifica uma análise mais aprofundada de suas repercussões. OBJETIVO: Investigar os fatores associados e as consequências da polifarmácia em idosos hipertensos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa pautada na busca eletrônica no PubMed, sob o uso dos descritores “saúde do idoso”, “polimedicação” e “hipertensão”. Optou-se por trabalhos indexados nos últimos cinco anos e escritos na língua portuguesa, espanhola e/ou inglesa. Estudos que não contemplaram a temática em sua totalidade foram excluídos. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, foram selecionados 05 artigos. RESULTADOS: Foi possível observar que fatores como a obesidade, o tabagismo, a não aderência às consultas de rotina e a diabetes concomitante à hipertensão estão associados à incidência aumentada da polimedicação. Além disso, constatou-se que cerca de 56% dos idosos hipertensos em polifarmácia manifestam maiores riscos de quedas e fraturas, bem como de apresentarem efeitos adversos secundários a interações medicamentosas nocivas. Ainda, cabe pontuar que 13,3% dos idosos polimedicados fazem uso de medicações anti-hipertensivas mesmo sem o diagnóstico de hipertensão arterial. CONCLUSÃO: Portanto, o presente estudo reforça a necessidade de se estruturar os protocolos clínicos na busca por fatores de risco para a polifarmácia, a fim de prevenir possíveis complicações.
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