IMPORTNCIA DE AVALIAR COGNIÇÃO E FUNCIONALIDADE DO IDOSO PARA O SUCESSO DE TRATAMENTOS ORAIS REABILITADORES
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13588Palavras-chave:
Avaliação Geriátrica, Idoso, Capacidade cognitiva, Saúde bucalResumo
INTRODUÇÃO: Conhecer o grau de dependência e funcionalidade do idoso permite que cirurgiões-dentistas planejem reabilitações orais compatíveis com a realidade e longevidade de cada indivíduo, considerando as capacidades físicas e cognitivas para o prognóstico do tratamento escolhido e evitando intervenções iatrogênicas. Isso torna necessária a adoção de ferramentas como o Mini Exame do Estado Mental e dos Questionários de Atividades Básicas de Vida Diária (ABDV) e de Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) na rotina clínica odontológica, uma vez capazes de realizar a avaliação funcional e do grau de dependência do paciente geriátrico. OBJETIVO: Mostrar a importância de avaliar as capacidades cognitiva e funcional do paciente idoso que necessita de prótese total atendido na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas. MÉTODOS: Amostra composta por 37 pacientes 60 anos ou mais, atendidos na Clínica de Prótese Total. Avaliação dos resultados feita através de análise descritiva dos questionários. RESULTADOS: 89% dos idosos apresentaram um risco aumentado para o desenvolvimento de déficit cognitivo. 27% demonstraram dependência em algum grau para a realização das atividades básicas de vida diária. 78% dos idosos são capazes de realizar as atividades necessárias para sobreviver cuidando de si, viver de forma independente e autônoma na comunidade. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes não apresentou características de dependência, ainda que tenham risco aumentado para déficit cognitivo. Porém, por se tratar de um instrumento de previsibilidade para o cirurgião-dentista, principalmente da manutenção dos tratamentos de reabilitação oral, é preconizado que essa avaliação seja feita anualmente.
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