Cinesioterapia e autonomia funcional em idosos asilados

Autores

  • Vivian Neiva Puell Universidade Gama Filho
  • Ana Rosa de Sousa de Rodrigues
  • Elirez Bezerra da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i1.2373

Palavras-chave:

Caso de repouso. Envelhecimento. Independência funcional.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da cinesioterapia sobre a autonomia funcional de idosos residentes em uma instituição asilar. A amostra foi constituída por dez idosos entre 60 e 85 anos de idade, homens e mulheres, residentes em asilo e apresentando patologias ligadas ao envelhecimento. Para avaliar a autonomia funcional em atividades da vida diária, utilizou-se o protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM). Os idosos foram valiados em dois momentos, inicialmente e após oito meses de práticas cinesioterapêuticas, que consistiram de exercícios para membros superiores, tronco e membros inferiores, com única série de dez repetições cada uma, realizados com o peso do segmento corporal, uma ou duas vezes por semana, perfazendo um total de quarenta sessões. Para testar a hipótese de aquisição de autonomia funcional foi utilizada a estatística inferencial t-student para amostras dependentes, para p ï‚£ 0,05. O índice de GDLAM (IG) inicial de 63,74 ± 28,43 diminuiu significativamente para 47,39 ± 32,40 (t = 4,31; P = 0,0005). O tamanho do efeito obtido pela razão da diferença entre as médias por desvio padrão foi de 0,54. Concluiu-se que um programa de cinesioterapia deve ser realizado por idosos asilados, porque pode contribuir para uma melhoria significativa (estatística) e significante (clínica) da autonomia funcional desses idosos.

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Biografia do Autor

  • Vivian Neiva Puell, Universidade Gama Filho
    Autonomia funcional em idosos asilados

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Publicado

2013-03-27

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Cinesioterapia e autonomia funcional em idosos asilados. (2013). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 9(1). https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i1.2373