Perfil do nível de atividade física de idosos hipertensos e diabéticos

Authors

  • Viviane - Rech Universidade de Tráz os Montes e Alto Douro Ciências do Desporto Vila Real - Portugal
  • Hugo Tourinho Filho Universidade de São Paulo – USP – Brasil
  • Maria Manuela Martins Escola Superior de Enfermagem do Porto Porto - Portugal

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i3.2457

Keywords:

Idosos. Atividade Física. Estudo Transversal.

Abstract

O estudo teve como objetivo verificar o nível de habitual atividade física em grupo de convivência de idosos, caracterizando-se como descritivo de corte transversal.A amostra constituiu-se de 1.919 idosos (1.705 mulheres e 214 homens) com média de idade 68,73 ± 6,99 anos e com hipertensão arterial e diabetes mellitus associadas. Os idosos foram convidados a, voluntariamente, responder o questionário semiestruturado IPAq e o tempo de prática de atividade física mais prevalente (ginástica, dança, caminhada, atividades em circuito e exercícios de fortalecimento de membros superiores e inferiores, alongamentos, além de atividades leves como as domiciliares ou de transporte). O tempo de prática foi aferido por meio de questionário semiestruturado. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS® 17.0, utilizando-se de análises descritivas. No que se refere à prática de atividade física habitual, os idosos, na maioria (71%), foram considerados ativos. Na contribuição dos diferentes domínios da atividade física, quanto ao dispêndio total em minutos por semana de atividades físicas, destacam-se com maior prevalência as atividades de lazer/recreação (38% e 33%), respectivamente, com uma frequência de duas vezes por semana por um tempo de 1h30min e atividades no domicílio (21%). Portanto, os idosos participantes apresentaram-se ativos, principalmente em atividades de lazer/recreação, seguidas das atividades do lar, e menos ativos nos domínios trabalho e transporte. Sugere-se que mais estudos sejam efetuados com esse mesmo enfoque, a fim de verificar, no longo prazo, os níveis de atividades físicas dessa população, como um acompanhamsento periódico.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Viviane - Rech, Universidade de Tráz os Montes e Alto Douro Ciências do Desporto Vila Real - Portugal
    Unidade: Faculdade de Educação Física e Fisioterapia Área: Fisioterapia
  • Hugo Tourinho Filho, Universidade de São Paulo – USP – Brasil
    Doutor - Escola de Educação Física e Esporte - Campus Ribeirão Preto - EEFERP Universidade de São Paulo – USP – Brasil
  • Maria Manuela Martins, Escola Superior de Enfermagem do Porto Porto - Portugal
    Doutora em Enfermagem Escola Superior de Enfermagem do Porto Porto - Portugal

References

SPIRDUSO,W.W. Dimensões físicas do envelhecimento. Barueri, São Paulo: Manole; 2005.

OKAMA, S.S. O idoso e a atividade física. Campinas, São Paulo: Papirus; 2002.

American College of Sport Medicine – ACSM .Position stand on exercise em physical activities for older adults. Medicine and Science in Sports Exercise, v. 30, n. 6, p. 992 -1008, 1998.

Organização Mundial da Saúde - OMS. Active ageing. A policy framework. A contribution of the World Health Organization to the Second United Nations World Assembly on Ageing. Madrid: Spain, 2002.

SHEPHARD, R.J. Exercício e envelhecimento. Rev. Bras Ciên Moviment, v. 5, n. 4, p. 49-56, 1991.

PAFFENBARGER, R.S. Some interrelations of physical activity, physiological fitness, health, and longevity. In: Bouchard C, Shepard R, Stephens T (orgs) physical activity, fitness and health. International preceedings and consensua statement Champaign: Humam Kinetcs Publishers, p.119-133, 1994.

HALLAL, P.C; VOCTORA, C.G. Wells JC, Lima RC. Physical inactivity: prevalence and associated variables in Brazilian adults. Med Sci Sports Exerc, v. 35, p. 1894-900, 2003.

BARROS, M.V.; NAHAS, M.V. Comportamentos de risco, auto-avaliação do nível de saúde e percepção de estresse entre trabalhadores da indústria. Rev. Saúde Pública. v. 35, p. 554-63, 2001.

FESKANICH, D.; WILLETT, W.; COLDITZ, G. Walking and leisure-time activity and risk of hip fracture in postmenopausal women. JAMA, v. 288, n. 18, p. 2300-2306, 2002.

TINETTI, M.E. Factors associated wich serious injury during falls by ambulatory nursing home residents. J. Am. Geriatr. Soc., v. 35, p. 644-648, 1987.

MITNITSKI, A.B. Graham JJ, Mogilner AE, Rockwood K. Frailty, fitness and late-life mortality in relation to chronological and biological age. BMC Geriatrics, v. 2, p. 1-8, 2002.

NNODIM, J.O; ALEXANDER, N.B. Assessing falls in older adults: A comprehensive fall evaluation to reduce fall risk in older adults. Geriatrics, v. 60, n. 10, p. 24-28, 2005.

GOING, S.; WILLIAMS, D.; LOHMAN, T. Aging and body composition: biological changes and methodological issues. Exercise Sport Science Reviews, v. 23, p. 411-449, 1995.

REXRODE, K.M.; BURING, J.E.; MANSON, J.E. Abdominal and total adiposity and risk of coronary heart disease in men. International Journal Obesity and Related Metabolic Disorders, v. 25, n. 7, p. 1047-1056, 2001.

BEMEDETTI, T.B.; MAZO, G.Z.; BARROS, M.V.G. Aplicação do questionário internacional de atividades físicas para avaliação do nível de atividades físicas de mulheres idosas: validade concorrente e reprodutibilidade teste-reteste. Revista Brasileira Ciência do Movimento , v. 12, n. 1, p. 25-34, 2004.

ALONSO, D.O.; SANTOS, N.B; FIGUEIRA, Jr. A.J. The Meaning of Physical Activity for the Elderly: Implications on Adherence. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 38, n. 5, p. 42-50, 2006.

THOMAS, J.R.; NELSON, J.K. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artemed, 2002.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil, 2002; Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/ noticias/25072002pidoso.pdf. [Acesso em 14, out, 2008].

PATE, R.R.; et al. Physical activity and public health: a recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. Journal American Medical Association, v. 273, n. 5, p. 402-407, 1995.

CASPERSEN, C.J.; POWELL, K.E.; CHRISTENSON, G.M. Physical activity, exercise and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, n. 2, p. 126-131, 2010.

MAZO, G.Z. Atividade física e qualidade de vida de mulheres idosas. [Tese de Doutorado]. Portugal: Universidade do Porto, Faculdade de Ciências de Desportos e de Educação Física; 2003.

BENEDETTI, T.B. Atividade física: uma perspectiva de promoção da saúde do idoso no Município de Florianópolis. [Tese de Doutorado] Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina; 2004.

YUSUT, H.R.; CROFT, J.B.; GILES, W.A. et al. Leisuretime physical activity among older adults. Archives of Internal Medicine, v. 156, p. 1321-6, 1996.

TRIBESS, S. Percepção da imagem corporal e fatores relacionados àsaúde em idosas. [Dissertação de Mestrado]. Florianópolis (SC): Universidade Federal de Santa Catarina; 2006.

LEE, I.M.; SKERRETT, P.J. Physical activity and allcause mortality: what is the dose-response relation? Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 33, n. 6, p. 459-471, 2001.

BINOTO, M. A.; BORGATTO, A. F.; FARIAS, Sidney F.. Nível de atividade física: questionário internacional de atividades físicas e tempo de prática em mulheres idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p. 425-434, 2010.

Published

2013-12-20

Issue

Section

Artigos Originais

How to Cite

Perfil do nível de atividade física de idosos hipertensos e diabéticos. (2013). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 9(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i3.2457