Idosos institucionalizados e depressão: atividades expressivas e seu potencial terapêutico

Autores

  • Carolina Cangemi Gregorutti Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília
  • Rita de Cássia Tibério Araújo Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i2.2387

Palavras-chave:

Terapia Ocupacional. Idosos. Depressão.

Resumo

A rotina de vida do idoso nas instituições de longa permanência nem sempre inclui atividades direcionadas ao propósito lúdico e com aplicação sistematizada. O objetivo deste estudo foi introduzir uma programação de atividades expressivas e avaliar os seus efeitos no controle de sintomas depressivos manifestados por idosos institucionalizados. Participaram da pesquisa 7 idosos de uma instituição geriátrica que apresentavam sintomas sugestivos de depressão, tendo-se utilizado para essa avaliação a GSD-15, que foi aplicada ao início e ao término da programação terapêutica. A intervenção ocorreu durante quatro meses, realizando-se 2 sessões semanais de 75 minutos. Do total de 5 idosos com probabilidade de depressão no pré-teste, 3 atingiram a faixa de normalidade no pós--teste, recomendando-se a continuidade do estudo, para a ampliação da amostra e maior consistência dos resultados acerca dos efeitos das atividades expressivas sobre os sintomas depressivos manifestados por pessoas idosas.

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Biografia do Autor

  • Carolina Cangemi Gregorutti, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília
    Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - área biológica
  • Rita de Cássia Tibério Araújo, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília
    Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - área biológica

Referências

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Publicado

2013-10-08

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Idosos institucionalizados e depressão: atividades expressivas e seu potencial terapêutico. (2013). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 9(2). https://doi.org/10.5335/rbceh.v9i2.2387