Percepção da qualidade de vida por mulheres praticantes de treinamento de força versus praticantes de atividade física habitual

Autores

  • Eliel Ribeiro Machado
  • Eliana Santini Faculdade de Nutrição (UNIC). Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT).
  • Adilson Domingos Reis Filho Faculdade de Educação Física, Universidade de Cuiabá (UNIC); Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT).

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v10i2.2759

Palavras-chave:

Qualidade de vida, Atividade física, Envelhecimento.

Resumo

A cada ano, a população idosa vem aumentando, e, associado ao processo de envelhecimento encontram-se algumas doenças crônicas não transmissíveis e o sedentarismo, que por sua vez podem refletir negativamente sobre a qualidade de vida. Objetivos: Avaliar e comparar a qualidade de vida de mulheres que praticam treinamento de força com as que realizam atividade física habitual. Métodos: O presente artigo trata-se de um estudo descritivo-correlacional, de corte transversal, com amostragem de conveniência. Participaram do estudo 37 mulheres fisicamente ativas, com faixa-etária entre 40 a 77 anos de idade. Destas, 22 frequentavam ao projeto “Atividade Física e Saúde ao Alcance de Todos” e 15 o Centro de Referência da Assistência Social do bairro Cristo Rei, Várzea Grande-MT, Brasil. Para análise da qualidade de vida foi aplicado o instrumento WHOQOL-bref, validado para a população brasileira. Resultados: Houve diferença estatística para o domínio físico CRAS (56,7±7,2) versus TF (69,2±14,4) p=0,002 e domínio ambiental CRAS (61,9±7,9) versus TF (51,4±15,5) p=0,01. Quanto aos aspectos globais da qualidade de vida, as voluntárias do TF obtiveram escore médio de (64,5±12,2) e as mulheres do CRAS (61,6±5,8) p=0,34. Conclusão: As mulheres do grupo TF apresentaram melhor percepção para o domínio físico. Enquanto que as frequentadoras do CRAS obtiveram maior escore para o domínio ambiental. Ainda, observou-se que o treinamento resistido exerceu influência positiva sobre a melhor percepção da saúde e qualidade de vida das mulheres do grupo TF.

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Biografia do Autor

  • Eliel Ribeiro Machado
    Graduado em Educação Física (UNIVAG)
  • Eliana Santini, Faculdade de Nutrição (UNIC). Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT).
    Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal de Mato Grosso, Especialista em Atividade Física e suas Bases Nutricionais pela Universidade Veiga de Almeida. Mestrado Sanduiche em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP-Ribeirão Preto). Mestranda em Biociências pela FANUT/UFMT na linha de pesquisa Nutrição, Exercício, Rendimento Físico e Doenças Metabólicas. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição e Atividade Física.
  • Adilson Domingos Reis Filho, Faculdade de Educação Física, Universidade de Cuiabá (UNIC); Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG); Núcleo de Aptidão Física, Informática, Metabolismo, Esporte e Saúde (NAFIMES/UFMT).
    Possui Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal de Mato Grosso, Especialização em Fisiologia do Exercício; Especialização em Exercício Físico aplicado à Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais; Mestrado em Biociências pela FANUT/UFMT, na linha de pesquisa Nutrição, Exercício, Rendimento Físico e Doenças Metabólicas. Revisor ad hoc dos periódicos científicos Motriz, Pensar a Prática, Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Revista Brasileira de Ciência e Movimento e Journal of Physical Education and Sport Management. Tem experiência na área de Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Atividade física e saúde, Fisiologia do Exercício, Bioquímica do Exercício, Aptidão Física e Envelhecimento.

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Publicado

2013-12-07

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Percepção da qualidade de vida por mulheres praticantes de treinamento de força versus praticantes de atividade física habitual. (2013). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 10(2). https://doi.org/10.5335/rbceh.v10i2.2759