Aplicação da Medida de Independência Funcional na prática do autocuidado em uma unidade de internação geriátrica

Autores

  • Juliana Tamie Yamada
  • Sarah Nayumi Nishihira
  • Márcia Torturela

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v6i2.349

Palavras-chave:

enfermaria geriátrica, auto cuidado, funcionalidade

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil de idosos internados em uma unidade de internação geriátrica de acordo com a sua funcionalidade e sua dependência no auto cuidado e avaliar sua evolução quanto a esses aspectos durante o período de internação. Método: Os dados sócio-demográficos e clínicos foram coletados por meio do histórico de Enfermagem. O instrumento utilizado para realizar a avaliação da funcionalidade foi a Medida de Independência Funcional (MIF). A amostra foi composta por 31 idosos de idade superior ou igual a 60 anos, que foram avaliados semanalmente, quanto à sua funcionalidade para o auto cuidado, desde a sua admissão até o momento de sua alta. Resultado: Na avaliação da MIF auto cuidado total houve uma redução da pontuação entre a 1ª (16,57) e 3ª (14,29) semana, porém sem significância estatística (p=0,239). Analisando os itens da MIF separadamente (alimentação, higiene, banho, uso do vaso sanitário e vestir-se acima e abaixo da cintura) houve redução da pontuação com significância estatística na maioria dos itens durante o período de internação. Conclusão: Houve uma tendência a piora na funcionalidade do idoso com relação ao auto-cuidado durante o período de internação hospitalar. Portanto a assistência de enfermagem deve criar condições que possibilitem o idoso manter e implementar o auto cuidado, para que o mesmo adquira independência e conviva da melhor maneira possível com suas limitações, facilitando desta forma, sua reintrodução na sociedade e na família.

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Publicado

2010-10-23

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Aplicação da Medida de Independência Funcional na prática do autocuidado em uma unidade de internação geriátrica. (2010). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 6(2). https://doi.org/10.5335/rbceh.v6i2.349