Papel dos flavonoides na doença de Parkinson
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.9754Palavras-chave:
flavonoides, neurodegenerativas, polifenóisResumo
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que acomete em geral pessoas idosas pela produção de neuroinflamação e ela ocorre pela perda de neurônios do sistema nervoso central. A estimativa em 2005, do número de indivíduos com idade acima de 50 anos apresentando a doença de Parkinson foi de 4,1, espera-se que esse número dobre entre 8,7 e 9,3 milhões em 2030. O uso de flavonoides na dieta com indivíduos com DP, conseguem minimizar ou retardar a progressão da doença e seus sintomas. Esses compostos estudados têm incidência na melhora da função cognitiva e previnem distúrbios neurodegenerativos em humanos. Compostos naturais, como flavonoides, parecem possuir potencial neuroprotetor provavelmente relacionado à sua capacidade de modular as respostas inflamatórias envolvidas em
doenças neurodegenerativas, inibindo a sinalização do Fator Transcrição Nuclear kB. A hipótese é que os flavonoides protegem contra a neurodegeneração que ocorre na enfermidade da DP, com base nos relatos da literatura sobre efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios dos flavonoides e o envolvimento da resposta neuroinflamatória e estresse oxidativo da doença. Entre os estudos observados nesta revisão compreende-se que a subclasse de flavonoides, os polifenóis possuem efeitos protetores. Os últimos estudos apontam para a importância de se entender a biodisponibilidade dos flavonóides, colocando em questão a quantidade de fruta que precisaria ser consumida diariamente para fornecer efeitos benéficos contra o envelhecimento cerebral ou doenças neurodegenerativas, por quanto tempo uma dieta rica em frutos silvestres seria necessária para prevenção, tratamento ou manutenção das cognições cerebrais e motoras.
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