Extensão da teoria da seletividade socioemocional a idosos usuários do Facebook

Autores

  • Tássia Monique Chiarelli
  • Samila Sathler Tavares Batistoni

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.9921

Palavras-chave:

Teoria da Seletividade Socioemocional, Relações Sociais, Idosos, Facebook

Resumo

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) trazem novos desafios às teorias clássicas sobre relações sociais na velhice.  Objetivos: Seguindo os pressupostos da Teoria da Seletividade Socioemocional (TSSE), o presente estudo investigou o quanto esses se estendem às relações sociais de idosos mediadas pela utilização do Facebook. Métodos: Foram entrevistados 130 idosos recrutados em serviços públicos de acesso à internet na cidade de São Paulo (82,3% feminino, M= 67,9 anos de idade, M= 12 anos de estudo) usuários do Facebook há pelo menos um ano e com no mínimo 30 contatos estabelecidos na rede. Foram levantados dados sociodemográficos, de uso do Facebook (frequência de utilização, tamanho da rede, senso de autoeficácia, qualidade dos contatos) e referentes a construtos centrais à TSSE (escala de Perspectiva de Tempo Futuro - PTF e Satisfação com a Vida). Para testar as relações entre as variáveis do estudo e satisfação com a vida foi utilizada a análise de equações estruturais para variáveis manifestas (Path Analysis). Resultados: Foram encontradas associações diretas e mediadas por PTF entre idade e satisfação com a vida, e relações diretas entre idade e tamanho das redes sociais, conforme predito pela Teoria. Indicadores de seletividade socioemocional, como redução no tamanho das redes e proximidade emocional não foram associados a satisfação com a vida. Conclusão: Os dados sugerem que as relações sociais via Facebook pressupõe a atuação de um conjunto diferenciado de metas sociais e de mecanismos adaptativos associados à satisfação com vida na velhice.

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Publicado

2019-11-20

Como Citar

Extensão da teoria da seletividade socioemocional a idosos usuários do Facebook. (2019). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 16(1), 196-197. https://doi.org/10.5335/rbceh.v16i1.9921