
119
ESPAÇO PEDAGÓGICO
Este artigo está licenciado com a licença: Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Notas sobre interação e socialização em Simmel: uma reexão sobre educação e intolerância
v. 28, n. 1, Passo Fundo, p. 106-120, jan./abr. 2021 | Disponível em www.upf.br/seer/index.php/rep
tido inaugural que remete à imagem, conforme pode ser observado no uso do termo na introdução de Über
sociale Differenzierung, de Georg Simmel. Ainda, a respeito do conceito de Bildung (e Halbbildung), ver
dossiê específico da Revista Espaço Pedagógico, v. 24, n. 3, 2017.
3
Publicação da Georg Simmel Gesellschaft, disponível na plataforma Érudit desde 2017. O dossiê Simmel
as Educator está disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/sst/2019-v23-n1-sst04800/.
4
Para o sucesso e popularidade das aulas de Simmel, consultar a obra de Waizbort (2013, p. 571 ss.), em
especial o capítulo “A cátedra, os gestos e a memória dos que viram e ouviram”, onde são reproduzidos
depoimentos de época sobre a impressão que Simmel causava aos seus alunos em sala de aula.
5
O termo em alemão entre parêntesis está presente na citação original. Conforme indicado em nota ante-
rior, quando não se tratar de citação literal, o termo Wechselwirkung será vertido como “interação”.
6
A questão da sociabilidade (Geselligkeit), embora importante na obra de Simmel, especialmente no tocante
à autonomização dos conteúdos, conforme Questões fundamentais da sociologia (SIMMEL, 2006, p. 59 e
ss.), não será discutida à miúde neste texto. Porém, vale apontar ser este também um tema merecedor de
atenção, especialmente se for considerado que seus desdobramentos implicam na reflexão crítica sobre o
campo da educação e da formação (Bildung), e das relações de poder envolvidos nesse processo.
7
O termo Modernidade Iluminista é utilizado por D’Andrea a partir de obra citada de Louis Dumont (1991
apud D’ANDREA, 2019).
Referências
AMAT, Matthieu; D’ANDREA, Fabio. Introduction. Simmel Studies, v. 23, n. 1, p. 09-23, 2019.
Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/sst/2019-v23-n1-sst04800/1062536ar/. Acesso
em: 03 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.7202/1062536ar.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de socio-
logia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1985.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/consti-
tuicao.htm. Acesso em: 07 jun. 2020.
D’ANDREA, Fabio. Simmel: Bildung as the Form of Subjectivity. Simmel Studies, v. 23,
n. 1, p. 43-66, 2019. Disponível em: https://www.erudit.org/en/journals/sst/2019-v23-n1-ss-
t04800/1062538ar/. Acesso em: 03 jun. 2020. DOI: https://doi.org/10.7202/1062538ar.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Ja-
neiro: Paz e Terra, 2020.
GOLDMAN, Marina Alejandra. La educación como Puente: Simmel, la tragedia de la cultura, y
el desarrollo significativo del ser. Enfoques, Libertador San Martin, XXV, 1, Otoño 2013, p. 25-
38. Disponível em: http://publicaciones.uap.edu.ar/index.php/revistaenfoques/article/view/112.
Acesso em: 01 jul. 2020.
GONON, Philipp. Simmel and his Lectures on Education in the Context of German Progressive
Education. Simmel Studies, v. 23, n. 1, p. 89-107, 2019. Disponível em: https://www.erudit.org/
fr/revues/sst/2019-v23-n1-sst04800/1062540ar/. Acesso em: 03 jun. 2020. DOI: https://doi.or-
g/10.7202/1062540ar.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2017.
MAFFESOLI, Michel. A transfiguração do político. Porto Alegre: Sulina, 2011.