Metamorfoses formativas em contextos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.5335/rep.v30i0.14681Palavras-chave:
educação; tecnologias digitais; controle ideológico; professor.Resumo
O artigo discute a relação entre educação, controle e tecnologias digitais, a partir das experiências projetadas durante a pandemia. Problematiza os possíveis desdobramentos da ação pedagógica frente às novas funcionalidades da máquina, do controle do trabalho pedagógico que foi normalizado com o ensino remoto emergencial. O debate aponta para (1) o legado da pandemia e a consequente ausência do lugar da autoridade pedagógica decorrente da violência sistêmica e operacional implementada; (2) a perda do poder pedagógico como sintoma da incapacidade de coordenar práticas dialógicas com o outro no sistema operacional digital; e (3) as dificuldades do professor em tornar o seu saber válido e gerar (auto)confiança no contexto caótico, de ressurgimento da barbárie, de urgências e violências externas. Tais metamorfoses são de extrema relevância para dar visibilidade às reconfigurações do campo.