Resistência à flexão de duas resinas compostas diretas após diferentes métodos de polimerização
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v24i2.10447Palavras-chave:
Polimerização, Resinas compostas, Resistência à flexãoResumo
Objetivo: avaliar a influência de diferentes modos de polimerização sobre a resistência à flexão de três pontos de duas resinas compostas. Métodos: foram confeccionadas 88 amostras, sendo divididas em dois grupos, conforme a resina composta utilizada: Filtek Z350 XT e Forma. Os grupos foram subdivididos, de acordo com diferentes modos de polimerização, em: G1- Z350 por 20s a 1.000 mw/cm²; G2- Forma por 20s a 1.000 mw/cm²; G3- Z350 por 20s a 1.000 mw/cm² e micro-ondas por 3 minutos em 450w; G4- Forma por 20s a 1.000 mw/cm² e micro-ondas por 3 minutos em 450w; G5- Z350 por 2 vezes de 3s a 3.200 mw/cm²; G6- Forma por 2 vezes de 3s a 3.200 mw/cm²; G7- Z350 por 2 vezes de 3s a 3.200 mw/cm² e micro-ondas por 3 minutos em 450w; G8- Forma por 2 vezes de 3s a 3.200 mw/cm² e micro-ondas por 3 minutos em 450w. As amostras foram submetidas ao teste de resistência à flexão de 3 pontos, sob taxa de carregamento de 50 N/min, até a falha completa. Os dados foram analisados estatisticamente por análise de variância com dois fatores (two-way ANOVA) e teste de Tukey. Resultados: não houve diferenças estatísticas entre as resinas compostas e os modos de polimerização utilizados. Conclusão: de acordo com os resultados do estudo, e dentre suas limitações, os modos de polimerização não influenciaram a resistência à flexão, independentemente da resina composta testada.
Downloads
Referências
2. Busato ALS, Macedo RP, Hernández PAG. Reabilitação estética e funcional em dentes anteriores apud Busato ALS, Macedo RP, Hernández PAG. Dentística: Restaurações estéticas. São Paulo: Artes Médicas; 2002. p. 297-85.
3. Fontana UF, Campos EA, Mérida Jr., Martins W. Técnica direta especial para restaurações com resina composta em dentes posteriores. Ação do dispositivo para obtenção da relação de contato e matriz para oclusal. Robrac 1998; 7(23):20-3.
4. Arossi GA, Oligiari F, Samuel SM, Busato AL. Polimerização complementar em autoclave, micro-ondas e estufa de um compósito restaurador direto. Rev Odonto Ciência 2007; 22(56):177-80.
5. Magne P, DMD, PhD. Composite resins and Bonded Porcelain: The Postamalgam Era? CDA Journal 2006; 34(2):13547.
6. Covington JS, Mcbride BS. The autoclaved composite inlay – a useful office-produced restoration. J Tenn Dent Assoc 1990; 70(3):3-10.
7. Fahl N. Direct-Indirect Class V Restorations: A Novel Approach for Treating Noncarious Cervical Lesions. Journal of Esthetic and Restorative Dentistry 2015; 27(5):267-84.
8. Araújo AR, Medeiros ML, Rodrigues CDT, Gonçalves AR. Avaliação de três métodos de ativação complementar sobre a dureza superficial de resinas compostas diretas. Robrac 2009; 18(47):28-33.
9. WendT SL. Time as a factor in the heat curing of composite resins. Quintessence Int 1989; 20(4):259-63.
10. Galafassi D, Gonçalves SL, Spazzin AO, Junior BC. Análise da influência de três métodos de pós-polimerização sobre a resistência à flexão de um compósito de uso clínico. R Dental Press Estét Maringá 2006; 3(3):37-42.
11. Schmitt VL, Naufel FS, Nahsan FPS, Baseggio W, Camilotti V, Mendonça MJ, et al. Avaliação da sorção e solubilidade de uma resina composta em diferentes meios líquidos. Odontol Clín Cient 2011; 10(3):265-9.
12. Reis A, Louguercio AD, Bittencourt DD, Góes MF. Resinas Compostas. Apud Reis A, Loguercio AD. Materiais Dentários Diretos - dos Fundamentos à Aplicação Clínica. São Paulo: Santos; 2007. p. 137-80.
13. Dimer AR, Arossi GA, Santos LH, Kappaun DR. Effect of diferente post-cure polymerization tratment on composite resin hardness. Rev Gaúch Odontol 2015; 63(4):426-31.
14. Yap AU, Tan CH, Chung SM. Wear behavior of new composite restoratives. Oper Dent 2004; 29(3):269-74.
15. Ernst CP, Brandenbusch M, Meyer G, Canbek K, Gottschalk F, Willershausen B. Two-year clinical performance of nanofiller vs a fine-particle hybrid resin composite. Clin Oral Investig 2006; 10(2):119-25.
16. BaÄŸis YH, Rueggeberg FA. Mass loss in urethane/TEGDMA-and Bis- GMA/TEGDMA-based resin composites during post-cure heating. Dent Mater 1997; 13(6):377-80.
17. Peutzfeldt A, Asmussen E. Effect of temperature and duration of postcure on selected mechanical properties of resin composites containing carboxylic anhydrides. Scand J Dent Res 1992; 100(5):296-8.
18. Touati B, Aidan N. Second generation laboratory composite resins for indirect restorations. J Esthet Dent 1997; 9(3):108-18.
19. Da Fonte Porto Carreiro A, Dos Santos Cruz CA, Vergani CE. Hardness and compressive strength of indirect composite resins: effects of immersion in distilled water. J Oral Rehabil 2004; 31(11):1085-9.
20. Reich SM, Petschelt A, Wichmann M, Frankenberger R. Mechanical properties and three-body wear of veneering composites and their matrices. J Biomed Mater Res A 2004; 69(1):65-9.
21. Neves AD, Discacciati JA, Orefice RL, Jansen WC. Correlation between degree of conversion, microhardness and inorganic content in composites. Braz Oral Res 2002; 16(4):349-54.
22. Reinhardt JW, Boyer DB, Stephens NH. Effects of secondary curing on indirect posterior composite resins. Oper Dent 1994; 19(6):217-20.
23. Chung KH. The relationship between composition and properties of posterior resin composites. J Dent Res 1990; 69(3):852-56.
24. Li Y, Swartz ML, Phillips RW, Moore BK, Roberts TA. Effect of filler content and size on properties of composites. J Dent Res 1985; 64(12):1396-401.
25. Manhart J, Kunzelmann KH, Chen HY, Hickel R. Mechanical properties of new composite restorative materials. J Biomed Mater Res 2000; 53(4):353-61.
26. Stewardson DA, Shortall ACC, Harrington E, Lumley PJ. Thermal changes and cure depths associated with a high intensity light activation unit. J Dent 2004; 32(8):643-51.
27. Kurachi C, Tuboy AM, Magalhães DV, Bagnato VS. Hardeness evaluation of composite polymerized whit experimental LED–based devices. Dent Mat 2001; 17(4):309-15.
28. Yap AUJ, Soh MS. Thermal emission by different light – curing units. Oper Dent 2003; 28(3):260-6.
29. Uhl A, Mills RW, Jandt KD. Polymerization and light-induced heat of dental composites cured with LED and halogen technology. Biomaterials 2003; 24(10):1809-20.
30. Rueggerberg FA, Giannini M, Arrais CAG, Price RBT. Ligth curing in dentistry and clinical implications: a literature review. Braz Oral Res 2017; 28(31):1590-807.
31. Kildal KK, Ruyter IE. How different curing methods the degree of conversion of resin-based inlay/onlay. Acta Odontol Scand 1994; 52(5):315-22.
32. Rueggerberg FA, Caughman WF, Curtis Jr JW. Effect of light intensity and exposure duration on cure of resin composite. Oper Dent 1994; 19(1):26-32.
33. Park SH, Lee CS. The difference in degree of conversion between light-cured and additional heat-cured composites. Oper Dent 1996; 76(6):213-7.
34. Mallmann A, Jesus SS, Teixeira A, Fontes CM, Jacques LB. Resistência flexural de resinas compostas imersas em diferentes líquidos. Robrac 2009; 18(45):11-7.
35. Yap AUJ, Teoh SH. Comparison of flexural properties of composite restoratives using the ISO and mini-flexural tests. Journal of Oral Rehabilitation 2003; 30(2):171-7.
36. Condon JR, Ferracance JL. Evaluation of composite wear with a new multi- mode oral wear Simulator. Dent Mater 1996; 12(4):218-26
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este periódico bem como seus artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
