Associação entre paralisia facial de Bell e disfunção temporomandibular: manejo clínico

Authors

  • Thays Almeida Alfaya Especialista em Estomatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Aluna do Programa de Mestrado em Clínica Odontológica da Universidade Federal Fluminense
  • Patricia Nivoloni Tannure Doutora em Odontologia (Odontopediatria) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Auxiliar da Disciplina de Odontopediatria da Universidade Veiga de Almeida (UVA)
  • Etyene Castro Dip Doutora em Ciências Biológicas (Farmacologia e Química Medicinal) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Professora Adjunto da Universidade Federal Fluminense (FOUFF/PUNF)
  • Luciana Uemoto Mestre em Clínica Odontológica pela Universidade Federal Fluminense. Professora do curso de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira
  • Roberta Barcelos Doutora em Odontologia (Odontopediatria) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Adjunto da Universidade Federal Fluminense (FOUFF/PUNF)
  • Cresus Vinicius Depes Gouvêa Doutor em Prótese Dentária pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Titular da Universidade Federal Fluminense (FOUFF/Niterói)

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v17i2.2372

Abstract

Objetivo: O objetivo deste artigo é relatar o caso clínico de um paciente do gênero masculino, de 29 anos de idade, atendido na Clínica da Dor de uma instituição de ensino superior, diagnosticado como portador de paralisia facial de Bell e desordem temporomandibular, bem como de descrever a conduta terapêutica adotada. Relato de caso: O paciente relatava como queixa principal dor contínua e localizada, no lado direito da face, na região da articulação temporomandibular (ATM), com início há dois anos e piora durante os movimentos de abertura bucal e a mastigação. Apresentava ainda prurido, lacrimejamento, zumbido e parestesia. O quadro da paralisia de Bell do tipo periférica, previamente diagnosticado, caracterizou-se pela impossibilidade de oclusão voluntária das pálpebras do lado direito, paralisia dos mús culos orbiculares da boca, risório e bucinador. Associado a essa patologia, o paciente recebeu o diagnóstico de disfunção temporomandibular do tipo mialgia mediada centralmente. A conduta terapêutica adotada foi terapia oclusal, farmacoterapia, fisioterapia, fonoaudiologia e laserterapia. Após duas semanas o paciente obteve melhora significativa do quadro doloroso e estabilização da desordem muscular. Quanto à função motora do nervo facial, pequeno ganho foi observado na mímica facial do paciente. Considerações finais: A conduta terapêutica mostrou-se satisfatória e o paciente está em acompanhamento na instituição.

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Published

2013-01-16

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Associação entre paralisia facial de Bell e disfunção temporomandibular: manejo clínico. (2013). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 17(2). https://doi.org/10.5335/rfo.v17i2.2372