Correlação entre o desajuste marginal e a tensão gerada sobre os implantes
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i1.681Resumo
A indução de tensões ao implante e ao tecido ósseo peri-implantar pode ser responsável pela reabsorção tecidual e pela perda do implante. Próteses com o mínimo desajuste marginal são desejadas, acreditando-se na geração de menores valores de tensão às fixações. No entanto, não se tem certeza desta correlação, uma vez que a literatura não apresenta resultados confiáveis que venham a elucidar tal aspecto. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar se existe correlação entre os valores de desajuste marginal e de tensão gerados às fixações pelo parafusamento de infraestruturas implanto-retidas. Foram obtidas dez infraestruturas em titânio fundido, utilizando-se matriz metálica contendo dois implantes conectados a pilares cônicos para construções múltiplas. As infraestruturas foram aleatoriamente avaliadas quanto aos desajustes marginais mediante o teste do parafuso único e observação em microscópio ótico (120X). As tensões nas fixações foram avaliadas por extensometria. A média de desajuste marginal foi 118,07 (58,61) μm e a média de tensão, 580,06 (253,93) gf. O teste de Pearson foi utilizado, mostrando não haver correlação entre desajuste marginal e tensão (-0,072), com p = 0,842. A presença e a intensidade do desajuste marginal, por si só, não são indicadores seguros no prognóstico da geração de tensões às fixações.
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