Avaliação da retenção de coroas totais metálicas cimentadas com diferentes cimentos provisórios
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v14i1.682Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à tração de coroas totais metálicas cimentadas com diferentes cimentos temporários. Para tanto, foram selecionados trinta molares superiores humanos, os quais foram preparados para receber coroas totais metálicas e divididos aleatoriamente em três grupos de dez cada. As coroas do Grupo 1 foram cimentadas com hidróxido de cálcio (Dycal®); as do Grupo 2 (Temp-Bond®) e 3 (pasta Lysanda®), com cimento e pasta de óxido de zinco e eugenol, respectivamente. Decorridas 24h, submeteram-se os corpos-de-prova à tração em máquina de ensaios universal. Terminados os testes, todas as coroas e dentes foram limpados e fez-se a recimentação, submetendo os espécimes novamente ao teste de tração após 21 dias. Os resultados foram avaliados por meio de análise de variância a um critério e a comparação entre as médias foi realizada pelo método de comparação de Student-Newman-Keuls. A análise estatística mostrou diferença significativa entre os grupos submetidos ao tracionamento um dia e 21 dias após a cimentação. A resistência à tração após um dia foi maior para o Grupo 1 (21,92 Kgf), seguido, respectivamente, pelos grupos 2 (12,95 Kgf) e 3 (3,64 Kgf). Após 21 dias, os resultados encontrados para o Grupo 1 (1,52 Kgf) e 2 (1,40 Kgf) foram inferiores aos anteriores, ao passo que o Grupo 3 (3,76 Kgf) se manteve semelhante, não havendo diferenças significativas entre si. Observando os resultados, pode-se concluir que o fator tempo pode ser determinante na diminuição da resistência à tração de diferentes cimentos temporários.
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