Transvestism, gender and the art of disguise:
an analysis of periodic narratives about subjects in transvestis in Rio de Janeiro (1912-1927)
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v20i3.13054Keywords:
Crime, Gender, Transvestism, Rio de JaneiroAbstract
As a counterpoint to a long tradition of history focused on major themes and characters, a new trend in historiography has been developing that seeks to rescue narratives about those excluded from history. That said, this study will comprise theoretical-methodological discussions on the relationship between policing and transvestism in the Rio de Janeiro scenario between 1912 and 1927. The “transvestite” genre has always been used in theater and magazines as a comic motif, but to measure in which these subjects left the spaces of artistic confinement to become public in society, they were persecuted, harassed and even criminalized by different devices that dictated norms and forms of conduct in a so-called “civilized” society.
Downloads
References
BRETAS, Marcos Luiz. Ordem na cidade: o exercício cotidiano da autoridade policial no Rio de Janeiro, 1907-1930. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. São Paulo: Brasiliense, 2001.
CHARTIER, Roger. O Mundo como representação. In. A Beira da Falésia: a História entre as incertezas e inquietudes. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
CHENIER, Elise. Estranhos em nosso meio: desvios sexuais no pós-guerra em Ontário. Toronto: Editora University of Toronto Press, 2008.
DIETER, Cristina Tener. As raízes históricas da homossexualidade, os avanços no campo jurídico e o prisma constitucional. São Leopoldo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2009.
GALEANO, Diego.; OLIVEIRA, Marília. Elísio de Carvalho: escritos policiais. 1. Ed. Rio de Janeiro: Editora Contra Capa, 2017.
GREEN, James N.; POLITO, Ronald. Frescos trópicos: fontes sobre a homossexualidade masculina no Brasil (1870-1980). Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
GRUNER, Clóvis. Paixões torpes, ambições sórdidas: transgressão, controle social, cultura e sensibilidade moderna em Curitiba, fins do século XIX e início do XX. 1. Ed. Curitiba: Alameda. 2018.
HIRSCHFELD, Magnus. Die Tranvestiten. Eine Untersuchung über den erotischen Verkleidungstrieb mit umfangreich casuistichem und historischem material. Berlin: Pulvermacher e Leipzig: Spohr. 1910.
HOLLOWAY, Thomas. Polícia no Rio de Janeiro: repressão e resistência numa cidade do século XIX. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997.
KALIFA, Dominique. Os bas-fonds: história de um imaginário. São Paulo: Edusp, 2017.
KOSSOY, Boris. História e Fotografia. 5.ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.
JUNIOR, João Gomes. “Frescos” e “Bagaxas”: apontamentos acerca do discurso médico sobre a homossexualidade e a prostituição masculina no Rio de Janeiro entre 1900 e 1930. In: XXIX Simpósio Nacional de História: Contra os preconceitos: História e Democracia. Brasília, 2017. p. 01-11.
LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In.: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2008. p. 111-153.
MAROCCO, Beatriz. Prostitutas, Jogadores, Pobres e Vagabundos no Discurso Jornalístico. Porto Alegre: Editora Unisinos, 2004.
MELO, Alexandre Vieira. Representações de gênero: melindrosas e almofadinhas nas revistas do recife dos anos 1920. In: Anais do XV encontro regional de história da ANPUH-Rio. Rio de Janeiro, 2012. p. 01-11.
OTTONI, Ana Vasconcelos. O paraíso dos ladrões: crime e criminosos nas reportagens policiais da imprensa (Rio de Janeiro, 1900-1920). Tese em História. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda. A cidade que dança: clubes e bailes negros no Rio de Janeiro (1881-1933) / Leonardo Affonso de Miranda Pereira - Campinas, SP: Editora da Unicamp; Rio de Janeiro, RJ: EdUERJ, 2020.
PERROT, Michelle. Minha História das mulheres. Tradução de Ângela M.S. Correa. 2 edições. São Paulo: Contexto, 2016.
PRIORE, Del Mary. Histórias da gente brasileira - República - Memórias (1889-1950) - Vol. 3. Editora Leya, 2017.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.16, n. 2, jul./dez, 1990.
SEELING, Ernst. Manual de Criminologia. Coimbra: Editora Arménio Amado, 1957.
SIMIÃO, Anna Rita. Sexualidade e perversão na psiquiatria de Krafft-Ebing. Mestrado em psicologia, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2015.
SOARES, Luiz Carlos. Rameiras, ilhoas, polacas: a prostituição no Rio de Janeiro do século XIX. São Paulo: Editora Ática, 1992.
SOIHET, Raquel. A subversão pelo riso: estudos sobre o carnaval carioca da Belle Époque ao tempo de Vargas. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998.
SOIHET, Rachel. Condição feminina e formas de violência - Mulheres pobres e ordem urbana-1890-1920. Rio de Janeiro: Forense, 1989.
ROSE. R. S. Uma das Coisas Esquecidas: Getúlio Vargas e Controle Social no Brasil - 1930/1934. São Paulo, Editora: Companhia das Letras, 2001.
TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: A homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 4ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1986.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.