Separatismos sul-brasileiros:
a construção do ideário
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v23i1.15477Palavras-chave:
Separatismo. , Região Sul. , Política.Resumo
O presente trabalho aborda o separatismo na região sul do Brasil, no qual são
analisados movimentos separatistas que surgiram na década de 1990, tratando especificamente
de três: República do Pampa Gaúcho, O Sul É O Meu País e Rio Grande Livre. Ademais, a
questão de como os discursos desses grupos foram construídos, seus embasamentos –– vide
Sesquicentenário da Revolução Farroupilha, até diferenças culturais entre regiões brasileiras e
fatores econômicos também serão tratados. Dessa forma, auxiliará numa melhor compreensão
a respeito da construção das identidades, da memória, dos heróis, e da região, além de como
isso é utilizado por separatistas. Utilizando-se dos textos e pesquisa prévia, somados às referidas
obras da disciplina supracitada, é possível entender como atuam os grupos separatistas e como
a pauta esmorece conforme governos de direita e extrema direita ascendem.
Downloads
Referências
ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas: reflexões sobre a origem e difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
BARROS, José D’Assunção. História local e história regional – a historiografia do pequeno espaço. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 18, n. 2, p. 22-53, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.57694.
BARROS, José D’Assunção. História Política: O estudo historiográfico do poder, dos micropoderes, do discurso e do imaginário político. Vol. 4 – Nº, UFF, 2009.
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
BRAGA, Edival (org). FIN, Gabriel Granjeiro. MELO, Joel de Oliveira. BRÍGIDO, Paulo Augusto da Silva. Movimentos separatistas no Brasil e na Espanha: Uma análise constitucional. Boa Vista: Universidade Federal de Roraima, 2018.
CARVALHO, José Murilo (2003). “Nação Imaginária: memória, mitos e heróis”. In: NOVAES, Adauto. (org). A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 359 – 419.
DEUCHER, Celso. Sul Livre. Sem editora, 2006.
GERTZ, René. Separatismo e anti-razão. Porto Alegre: FEE, vol. 21, nº 3, 1993.
GOLIN, Tau. Bento Gonçalves: O Herói Ladrão. Santa Maria: LGR Artes Gráficas, 1983.
HERTZOG, Werner Bergamin. Nacionalismos do Sul: Uma análise antropológica dos debates sobre nacionalismos e regionalismos promovidos por dois grupos separatistas da região sul do Brasil. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
LIMA, Stella Aparecida Leite. VINHAS, Luciana Iost. O funcionamento do discurso na ideologia separatista: uma análise de um texto vinculado ao movimento O SUL É O MEU PAÍS. Caderno de Letras, nº 32, 2018.
LUVIZZOTTO, Caroline Krauz. Cultura gaúcha e separatismo no Rio Grande do Sul. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
MARX, Irton. Vai nascer um novo país: A República do Pampa Gaúcho – União dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: Excelsior, 1990.
MENEZES, Cristiane Penning Pauli de. MARTINS, Matheus Denardi Paz. As veias abertas do movimento “O Sul é o Meu País”: as novas tonalidades do discurso de ódio no Brasil. 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade. Santa Maria: UFSM, 2017.
OLIVEN, Ruben George. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-nação. Petrópolis: Vozes, 1992.
O SUL É MEU PAÍS. Manifesto libertário. Disponível em: http://www.sullivre.org/ manifestolibertario/. Acesso: em 18 jul. 2020.
RECH, Fernando Luís. Políticas identitárias e o uso do passado no movimento separatista
“O SUL É O MEU PAÍS” (1992-2017). Chapecó, Universidade Federal da Fronteira Sul, 2017.
STUMPF, Glauce. A comemoração do sesquicentenário da Revolução Farroupilha:
mediações de uma memória farroupilha. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2015.
THIESSE, Ane-Marie. Ficções Criadoras – As identidades nacionais. Anos 90. Porto Alegre: n. 15, 2001/2002, p. 7 – 24.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC-BY que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, de acordo ainda com a democratização científica prevista pela Ciência Aberta.