Trabalhismo, Populismo e a ditadura do Estado Novo
uma conversa com o historiador Jorge Luiz Ferreira
DOI:
https://doi.org/10.5335/srph.v24i2.17532Palavras-chave:
Estado Novo, Getúlio Vargas, Historiografia brasileiraResumo
Este texto apresenta entrevista exclusiva com o historiador Jorge Ferreira (UFF), referência nos estudos sobre trabalhismo, populismo e a trajetória de Getúlio Vargas. Com extensa produção acadêmica, o autor contribuiu decisivamente para a renovação dos debates sobre o Estado Novo e suas continuidades. Na entrevista, Ferreira aborda a construção e os usos dos conceitos de trabalhismo e populismo, problematizando seus limites e potencialidades analíticas. Discute, ainda, a formação simbólica da imagem de Vargas, o papel das leis trabalhistas na memória social e as disputas interpretativas em torno do regime de 1937. Ao relacionar o Plano Cohen às fake news contemporâneas, oferece elementos para pensar a permanência da manipulação política na história brasileira. A conversa, inserida no dossiê 80 anos do fim da Ditadura do Estado Novo: História, Memória e (novas) abordagens, destaca a relevância do olhar historiográfico para compreender o passado e seus diálogos com o presente.
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Referências
Entrevista com o historiador Jorge Luiz Ferreira.
Professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor titular aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutoramento pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e USP.
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3330-8947
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4838146606344520
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