Percepção dos acadêmicos dos cursos da saúde da Unicruz sobre o envelhecimento humano

Autores

  • Pâmela Billig Mello
  • Aline Martinelli Piccinini
  • Patrícia Viana da Rosa
  • Luís Henrique Telles da Rosa
  • Solange Beatriz Billig Garcês

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v6i1.734

Palavras-chave:

Discurso. Velhice. Experiência. Solidão

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar as concepções apresentadas pelos acadêmicos dos cursos da saúde da Universidade de Cruz Alta-Unicruz (Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Serviço Social) sobre o envelhecimento. Foram entrevistados 12 sujeitos, sendo dois alunos do último ano de cada curso, um do gênero feminino e um masculino, escolhidos aleatoriamente. A média de idade foi de 23,16 ± 3,04 anos. Foi realizada uma entrevista em profundidade, cujas informações foram gravadas e transcritas. Utilizou-se a técnica da análise de conteúdo, sendo realizada, primeiramente, uma leitura global das entrevistas e, após, a categorização e interpretação. Pôde-se perceber que as concepções que norteiam as ideias dos acadêmicos valorizam aspectos estéticos, havendo uma identificação do corpo como uma “máquina”; logo, a velhice seria uma etapa de decadência do ser humano. Embora nos relatos surjam referências à “experiência” como aspecto positivo da velhice, os entrevistados se contradizem no discurso. Verificou-se também a forte presença do medo em envelhecer, representado nas falas por ideias de solidão, perdas, dependência e fragilidade. Além disso, a maioria dos estudantes não vislumbra a possibilidade de trabalhar com idosos, mesmo conscientes do atual contexto demográfico. Este quadro pode estar relacionado com o processo de formação dos acadêmicos, embora a concepção de mundo e de homem também tenha relação com outros aspectos.

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Publicado

2009-11-16

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Percepção dos acadêmicos dos cursos da saúde da Unicruz sobre o envelhecimento humano. (2009). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 6(1). https://doi.org/10.5335/rbceh.v6i1.734