NECESSIDADE RELATADA POR IDOSOS DE AUXÍLIO PARA REALIZAR ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA PÓS-ALTA HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.11927Keywords:
Morbidade, Hospitalar, Fatores de Risco, Assistência DomiciliarAbstract
Introdução: Na hospitalização o idoso sofre importantes alterações em seu estado de saúde, que podem favorecer a perda de autonomia e independência, necessitando de um cuidador de forma permanente ou transitória. Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados à necessidade de auxílio para realizar as atividades básicas de vida diária (ABVD) no pós-alta hospitalar de idosos. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado através de entrevista telefônica com 144 idosos, após 30 dias da alta hospitalar. Foram usados como variável dependente a necessidade de auxílio para as ABVD no pós alta, e como independentes as características sociodemográficas, de saúde, estilo de vida e os serviços de saúde utilizados. Realizou-se análise de regressão logística. A pesquisa foi aprovada pelo comité de ética (parecer número: 2.461.494/2018). Resultados: Verificou-se que 43,1% dos idosos necessitaram de auxílio para realizar ABVD no pós-alta hospitalar. A maior probabilidade de necessitar de auxílio para realizar as ABVD foi para aqueles que requereram internamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (OR=2,9; IC=1,15-7,31) (p=0,02), apresentaram multimorbidade (OR=3,00; IC=1,42-6,34) (p=0,00) e sedentarismo (OR=2,68; IC=1,23-5,85 (p=0,01). Conclusão: O estudo mostrou fatores associados à necessidade de auxílio para realizar as ABVD no pós-alta hospitalar de idosos, como a necessidade de UTI durante internamento, multimorbidades e sedentarismo. O reconhecimento do perfil do idoso internado que necessitará de cuidados pós alta, é fundamental para que a equipe possa preparar adequadamente a família para realizar o cuidado de forma correta, possibilitando a recuperação da capacidade e autonomia ou minimizando os efeitos da doença.
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