FENÓTIPOS DA PANDEMIA POR CORONAVÍRUS EM IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.12055Keywords:
Fenótipo, Idoso, Infecções por CoronavirusAbstract
Introdução: A taxa de letalidade da pandemia por coronavírus aumenta com a idade, variando de 3% a 5% entre 65 e 74 anos, 4% a 11% entre 75 e 84 anos e 10% a 27% acima de 85 anos. Os senescentes representam 45% das internações, destas 53% são em unidades de terapia intensiva e resultam em 80% das mortes1. O fenótipo L é consistente com hipoxemia grave, baixa capacidade de recrutamento, alta complacência e baixo peso pulmonar. No fenótipo H a elastância, capacidade de recrutamento e o peso pulmonar estão elevados2,3. Os pacientes podem apresentar um curso hiperagudo, indolente, e bifásico4. Objetivo: avaliar os fenótipos da COVID-19 em idosos assistidos na unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal, censitário, a partir de dados secundários registrados nos prontuários da UTI COVID do Hospital Esperança Olinda/PE. Critérios de inclusão: indivíduos com idade equivalente ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, com resultado positivo para COVID-19, assistidos com ventilação mecânica invasiva, no período de março à agosto de 2020, resultando em 53 prontuários analisados. Resultados: Foram admitidos 101 idosos (79±18 anos), na UTI COVID, 48 (47,5%) tiveram resultado negativo, 49 (48,5%) testaram positivo e necessitaram de assistência ventilatória mecânica invasiva, 36 evoluíram a óbito, 23 (46,9%) apresentaram fenótipo H. Conclusão: A idade avançada está associada a pior prognóstico. O entendimento da estrutura fenotípica da COVID-19 na patogênese é importante para a produção de medicamentos e vacinas, priorização da ampliação de recursos e a previsão do prognóstico.
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