Há segurança no uso de medicamentos prescritos e não prescritos entre idosos na atenção primária à saúde? Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v21.12952Palavras-chave:
Lista de medicamentos potencialmente inapropriados, idoso, Atenção primária à saúde, AutomedicaçãoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e descrever o perfil de utilização de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) prescritos e não prescritos entre idosos usuários da atenção primária do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo transversal com idosos acompanhados em unidades de Estratégia de Saúde da Família de um município do leste de Minas Gerais (n=345). A prevalência de MPI para idosos foi estimada considerando-se o critério de Beers 2019. Fatores associados entre o uso de MPI tanto prescritos quanto não prescritos foram avaliados por meio de análises univariada e multivariada (regressão logística). Identificou-se uma média de idade igual a 74 anos e maioria feminina (67,2%). Estimou-se a prevalência de uso de MPI de 20,92% (IC95% = 28,61 - 38,63), sendo identificado um total de 459 MPI prescritos (25,2% dos medicamentos prescritos) e 97 MPI não prescritos (26,3% dos medicamentos não prescritos). O uso de cinco medicamentos ou mais foi classificado como “polifarmácia”. A prevalência de uso de MPI por idosos atendidos nas unidades de saúde investigadas é alta. Estratégias para o uso seguro de medicamentos na atenção primária à saúde devem ser implementadas a fim de auxiliar na melhora da saúde da população idosa.
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