RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE SARCOPENIA E MORAR SOZINHO EM LONGEVOS COMUNITÁRIOS

Authors

  • Marlon Cássio Pereira Grigol
  • Josemara de Paula Rocha
  • Renata Breda Martins
  • Ana Paula Tiecker
  • Ângelo José Gonçalves Bós

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13561

Keywords:

Envelhecimento, Força muscular, Sarcopenia, Saúde do idoso

Abstract

INTRODUÇÃO: Indicadores de sarcopenia são importantes para avaliação da força muscular e saúde de longevos e seus resultados positivos podem influenciar na capacidade de morar sozinho. OBJETIVO: Investigar a relação entre indicadores de sarcopenia e morar sozinho em longevos comunitários. MÉTODO: Estudo observacional e analítico que avaliou longevos (≥ 87 anos) por conglomerados representativos de Porto Alegre, 2016-2018 (CAEE 55906216.0.0000.5336) caracterizando condições de saúde. Os indicadores de sarcopenia foram: força de preensão palmar (FPP) da mão dominante, circunferência da panturrilha (CP), perda de peso não intencional (>4kg/ano) e teste Timed Up and Go (TUG). As associações foram testadas pelos testes de qui-quadrado, Fisher e teste t de Student. RESULTADOS: Participaram 139 longevos que moravam com cuidador/familiar e 26 sozinhos, média etária 92,5±2,63 anos, 71,9% mulheres e 65,5% viúvos. Indivíduos que moravam com cuidador/familiar tinham média de 16,4±7,40Kgf de FPP, 22,3±18,59seg de TUG, 32,8±3,97cm de CP e 82,3% relatou desconhecer ou não ter perda ponderal (n=135). Os que residiam sozinhos apresentaram média de 16,7±7,67Kgf de FPP (p=0,565), 16,5±6,90seg de TUG (p=0,010), 33,3±3,76cm de CP (p=0,616) e 77,3% relatou não ter perda ponderal (p=0,058). CONCLUSÃO: Apenas o TUG foi significativamente associado com morar sozinho ou com cuidador/familiar. Os longevos que moravam sozinhos apresentaram melhor desempenho no TUG e melhor CP, porém apresentavam pior FPP, indicando risco de sarcopenia.

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Published

2022-05-24

How to Cite

RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE SARCOPENIA E MORAR SOZINHO EM LONGEVOS COMUNITÁRIOS. (2022). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 18(3). https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13561