VULNERABILIDADE CLÍNICO FUNCIONAL DE USUÁRIOS DIABÉTICOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE MANAUS.
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13606Keywords:
Idoso, Atenção Primária à Saúde, Diabetes Mellitus Tipo 2, Vulnerabilidade em Saúde, FragilidadeAbstract
INTRODUÇÃO: O aumento de expectativa de vida no Brasil levou a uma transição epidemiológica, onde as doenças crônicas não transmissíveis passam a ser mais prevalentes, como a Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), que é associada a presença de fragilidade e influencia no grau de vulnerabilidade do idoso. A aplicação do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional – 20 (IVCF-20) pode ajudar na criação de estratégias voltadas para as áreas em que os usuários apresentaram maior grau de vulnerabilidade. OBJETIVO: Avaliar a vulnerabilidade clínico funcional de usuários diabéticos na atenção primária residentes em municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM). MÉTODOS: Estudo transversal, com 289 idosos portadores de DM2 castrados no programa HIPERDIA e residentes na RMM. O questionário utilizado foi o IVCF-20. Dados foram submetidos à análise de frequência utilizando o teste qui-quadrado com p significativo ≤0,05. RESULTADOS: 40,48% dos entrevistados foram classificados como em risco de fragilização, 32,17% como frágeis e 27,33% como robustos. Idosos com fragilidade foram mais prevalentes entre o sexo feminino (p=0,0407), viúvos (p=0,0154), com baixa escolaridade (p=0,0142), apresentaram pior percepção de saúde (p<0,0001), prejuízo nas atividades de vida diária (p<0,0001), alteração de cognição (p<0,0001), alteração humor (p<0,0001), presença de incontinência (p<0,0001), alteração na capacidade de comunicação (p<0,0001), presença de polipatologia (p<0,0001) e internações recentes (p=0,0031). CONCLUSÃO: Os dados encontrados reforçam a efetividade do IVCF-20 na detecção do nível de vulnerabilidade em idosos, e demonstraram que a fragilidade em diabéticos teve relação com fatores socioeconômicos, aspectos de saúde e capacidade funcional.
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