Idosos rurais no estado do Rio Grande do Sul e a síndrome de fragilidade
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v21.10286Palavras-chave:
Idoso fragilizado, População rural, EnvelhecimentoResumo
Este estudo teve como objetivo conhecer a prevalência de fragilidade em idosos rurais no Rio Grande do Sul, através de instrumento autorreferido. Foi realizado um estudo transversal descritivo, com 604 idosos, filiados ao sindicato de trabalhadores rurais do estado e residentes em 12 regionais e 28 municípios. A fragilidade foi avaliada, pelas variáveis perda de peso não intencional, fadiga, baixa atividade física, redução de força e de velocidade de marcha. E posteriormente sistematizado em não frágil (nenhum elemento referido), pré-frágil (um ou dois elementos referidos) e frágil (indicação de três ou mais elementos). Os dados foram analisados através de estatística descritiva e as relações entre os fenótipos de fragilidade e as variáveis através de distribuição de frequências e teste de Correlação de Person (p≤0,05). Os idosos fragilizados corresponderam a 52% da amostra e apresentam características similares entre homens e mulheres (p=0,583). Há relação entre a idade e a fragilidade (p=0,20), bem como as variáveis que compõem os componentes mensurados (p=0,001). Não há diferenças significativas nas distribuições entre as regiões estudadas (p=0.062). A fragilidade referida por idosos trabalhadores rurais sugere especial atenção à percepção destes na progressão da idade considerando a necessidade de promoção de um envelhecimento saudável no campo.
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