FRAGILIDADE FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM IDOSOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.11867Palavras-chave:
Idoso Fragilizado, Atividades Cotidianas, Atenção Primária à SaúdeResumo
Introdução: a avaliação da fragilidade e da funcionalidade é fortemente recomendada na assistência gerontológica, visto que o funcionamento adequado dos sistemas fisiológicos e a capacidade de cuidar de si mesmo são fundamentais para a saúde do idoso. Objetivo: classificar os idosos da atenção primária à saúde segundo a medida de independência funcional e condição de fragilidade física. Métodos: estudo quantitativo transversal, realizado em Unidade Básica de Saúde de Curitiba/PR, com 389 idosos (≥60 anos). Após rastreio cognitivo, a funcionalidade foi avaliada mediante instrumento composto por 18 tarefas relacionadas às atividades de autocuidado, controle de esfíncteres, locomoção, mobilidade/transferência e cognição social. Os idosos foram classificados em completamente dependentes, moderadamente dependentes ou independentes. A fragilidade foi avaliada de acordo com os marcadores do Fenótipo de Fried. Realizou-se análise estatística descritiva. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa sob o n° 2918847. Resultados: predominaram idosos pré-frágeis (n=186; 47,8%), seguido dos não frágeis (n=169; 43,4%) e frágeis (n=34; 8,7%). Quanto à funcionalidade, 379 (97,4%) idosos eram independentes. Os idosos demonstraram limitações nas tarefas “controle de urina”, destes 99 (25,5%) apresentaram dependência moderada, e 50 (12,8%) dependência completa; e na “interação social”, 60 (15,4%) idosos eram moderadamente dependentes. Conclusão: os idosos pré-frágeis e com limitações no sistema urinário e cognitivo social eram independentes. Nessas condições sugere-se a gestão de cuidados da fragilidade e cuidados orientados para a identificação das causas dos sistemas deficitários e a efetivação de cuidados. O propósito é impedir a evolução para a síndrome da fragilidade e dependência funcional.
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