AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DA DOR DURANTE A QUARENTENA ENTRE IDOSOS DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v17i2.11979Palavras-chave:
Saúde do idoso, Dor crônica, Isolamento social, CoronavirusResumo
Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), até 50% dos idosos provenientes da comunidade apresenta problemas dolorosos importantes. Logo, desafios assistenciais se impõem, já que idosos são suscetíveis a desequilíbrios sociais. Assim, é válido o rastreio durante isolamento social. Objetivo: Verificar a percepção dolorosa em idosos de uma instituição de referência sobre envelhecimento saudável durante o isolamento social devido ao COVID-19. Métodos: Estudo transversal descritivo com 799 indivíduos, baseado no telemonitoramento de idosos (≥60 anos) participantes do serviço de geriatria e gerontologia do Grupo Cynthia Charone, mediante anuência assinada e os preceitos éticos da pesquisa. Resultados: Verificou-se que, do total de pacientes, 225 apresentaram dor no cotidiano às vezes (20%) ou frequentemente (9,6%) e 199 tiveram seu nível de dor estratificado em 1-3 (2,3%), 4-5 (11,5%), 6-8 (16,8%) ou 9-10 (2,3%). Quanto à realização de atividades sem ajuda, 86,4% afirmam ter dificuldade, sendo que 76,5% assinalaram “frequentemente”. Quanto à dor ao levantar ou subir escadas 30,4% referiram dor às vezes (10,8%) ou frequentemente (19,6%). Por fim, 77,2% dos individuos referiu que manteve a saúde estável durante o isolamento social, enquanto 17,1% referiu piora. Conclusão: Observou-se que parcela considerável de pacientes do Grupo Cinthya Charone apresentou queixas de dor, predominantemente de nível intermediário a alto (4-8), sendo que a maioria referiu manutenção ou piora dos sintomas durante o isolamento social com a redução das atividades multiprofissionais. Assim, deve-se atentar para sintomas álgicos e estratégias de combate, já que interferem significativamente na qualidade de vida do idoso.
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