PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR INFLUENZA A SUBTIPO H1N1 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13564Palavras-chave:
Idoso, Mortalidade, Vírus da influenza A subtipo H1N1Resumo
INTRODUÇÃO: Em 2009, no México, foi identificado pela primeira vez o subtipo H1N1 do vírus Influenza A, com tosse, dor de garganta e febre como principais sintomas. Nesse cenário, o óbito constitui um possível desfecho e os idosos tidos como um grupo de risco. OBJETIVO: Caracterizar os óbitos por Influenza A subtipo H1N1 em idosos no Brasil. MÉTODOS: Tratou-se de um estudo retrospectivo em base de dados secundários, considerando todos os casos de óbitos em idosos por Influenza A (H1N1) no Brasil, no período de 2015 a 2019, utilizando as variáveis sexo (masculino e feminino), faixa etária (60-69 anos, 70-79 anos, 80 anos e mais) e escolaridade (nenhuma, 1 a 3 anos, 4 a 7 anos, 8 a 11 anos, 12 anos e mais). Os dados foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade, base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, considerando a categoria J09 da Classificação Internacional de Doenças, abordando a H1N1. A análise foi realizada no programa Excel 16.0. RESULTADOS: Observou-se 641 óbitos em idosos por H1N1, com frequência pouco maior no sexo masculino (50,70%). Com relação as faixas etárias, as maiores ocorrências se deram entre 60-69 anos (48,67%) e 70-79 anos (28,54%). Quanto a escolaridade, fez-se mais frequente em 1 a 3 anos (22,30%), 4 a 7 anos (21, 37%). CONCLUSÃO: Portanto, visualizou-se maior quantia de casos contida em 60-69 anos, sem disparidades entre a ocorrência entre os sexos e com maior frequência presente em idosos com ensino fundamental incompleto.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os artigos estão licenciados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional. A Revista é detentora do Copyright.