APOIO SOCIAL AFETIVO DE IDOSOS: INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE PESSOAS PRÓXIMAS
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v18i3.13599Palavras-chave:
Idoso, Apoio Social, Saúde do IdosoResumo
INTRODUÇÃO: A disponibilidade de apoio social na velhice é importante para a manutenção do bem-estar. No entanto, a quantidade de pessoas próximas pode não estar relacionada a relacionamentos de qualidade. OBJETIVO: Identificar relação entre quantidade de pessoas próximas ao idoso e percepção de apoio social afetivo. MÉTODOS: A amostra foi composta por idosos cadastrados em cinco Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos (SP). Para a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Caracterização, Domínio Afetivo da Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study (MOS) e questão específica sobre a quantidade de amigos íntimos ou familiares próximos que o idoso dispõe. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e correlacional (Teste de Spearman). RESULTADOS: Dos 122 idosos entrevistados, 54,9% eram do sexo feminino (n=67). A média das idades foi de 69,94 anos (Q2=70, DP=6,91), de escolaridade foi de 2,96 anos (Q2=3, DP=2,84) e da renda familiar foi de R$2.326 (Q2 =2.000, DP=1.127). A maior parte da amostra era casada (n=113, 92,6%). O escore total do domínio afetivo de apoio social foi de 88,47 pontos (Q2=100,00, DP=18,38). Em relação ao número de amigos ou familiares próximos, a média foi de 12,84 pessoas (Q2=5,00, DP=25,07). A análise correlacional entre quantidade de pessoas próximas ao idoso e percepção de apoio social afetivo foi significativa, diretamente proporcional e de magnitude fraca (rho=0,362, p<0,001). CONCLUSÃO: Conclui-se que quanto maior a quantidade de pessoas próximas ao idoso, melhor é a sua percepção de apoio social afetivo.
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