Quem é Barbara? A envelhescência na mídia impressa feminina brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbceh.v7isupl.%201.997Palavras-chave:
Gênero. Geração. Mídia. Imprensa feminina.Resumo
Hoje, é perfeitamente possível chegar à meia-idade em plena forma física, no auge da carreira e, muitas vezes, com a consciência de estar na melhor fase de suas vidas. Para as mulheres, essa “nova maturidade” é vista diariamente nas ruas e nos meios de comunicação com quebra de paradigmas de comportamento como o uso de decotes e roupas coladas ao corpo, o relacionamento com homens mais jovens e a continuidade na elaboração de projetos nas mais diferentes áreas da vida, entre muitos outros. A imprensa feminina brasileira, no entanto, ainda encontra dificuldades para acompanhar esse novo perfil de mulher madura. Quando ganha espaço, frequentemente a meia-idade é representada por modelos cujas imagens são manipuladas digitalmente ou temas que nem sempre são fieis à realidade da mulher mais velha, como cuidados com o bebê ou dicas para seduzir um namorado. A partir da constatação de que havia boas oportunidades em um nicho ainda não atendido pelo mercado editorial, a Editora Símbolo, de São Paulo, lançou, em 1996, a revista Barbara. Pela primeira vez na história da imprensa feminina brasileira, uma revista não apenas dava atenção e autoestima às mulheres com idades entre 40-50 anos como as colocava nas capas e nos editoriais. Em 2001, quando completava seu quinto ano, Barbara deixou de circular, vencida pelas regras do mercado e pelas dificuldades de a própria mulher assumir seu envelhecimento. A lacuna deixada pela revista só voltou a ser preenchida em novembro de 2009, com o seu relançamento.Downloads
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Publicado
2012-05-10
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Quem é Barbara? A envelhescência na mídia impressa feminina brasileira. (2012). Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano, 7(supl. 1). https://doi.org/10.5335/rbceh.v7isupl. 1.997