CONTROVÉRSIAS SOBRE VACINAS: O QUE PENSAM OS ESTUDANTES?

Autores

  • Gleice Prado Lima Universidade Federal de Sergipe
  • Adjane da Costa Tourinho e Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Divanízia do Nascimento Souza Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.5335/rbecm.v4i2.11487

Palavras-chave:

Ensino de Biologia, Argumentação, Sequência de ensino investigativa, Vacinas

Resumo

A vacina é um marco na história da humanidade, pois sua eficácia garantiu que diversas doenças fossem erradicadas. Entretanto, é perceptível que o número de pessoas que buscam a imunização vem decaindo, fazendo com que doenças, como o sarampo, ressurjam. Com o intuito de engajar alunos em práticas que favorecem o processo de Alfabetização Científica, este trabalho buscou analisar a construção de argumentos elaborados por alunos do 1º ano do Ensino Médio nas aulas de Biologia, por meio de uma sequência de ensino investigativa baseada no tema vacina, já que temáticas que envolvem o enfoque científico e social mostram aos alunos como ocorre a integração ciência, tecnologia e sociedade. A análise dos discursos orais dos alunos evidencia o surgimento de ricos debates sobre o tema. Todavia, os textos escritos de alguns evidenciam argumentos controversos, em que refutadores se opõem completamente às conclusões. Verificou-se ainda argumentos semelhantes aos divulgados em canais de informação, em que a vacinação é apresentada como decisão individual.

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Biografia do Autor

  • Gleice Prado Lima, Universidade Federal de Sergipe

    Graduada em Ciências Biológicas Licenciatura Plena, pela Universidade Federal de Sergipe (2014). Foi bolsista PAEX da Ação de Extensão "A HORTA COMO POSSIBILIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE CIDADANIA SOB A ÉGIDE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL”, promovida pelo Departamento de Educação, da Universidade Federal de Sergipe. Atuou como estagiária na Secretaria de Meio Ambiente/ Aracaju (2014), auxiliando na formação dos agentes ambientais da empresa Torres Empreendimentos. Atualmente, é docente no Colégio Rezende, atuando na área de Ciências e Biologia.

  • Adjane da Costa Tourinho e Silva, Universidade Federal de Sergipe

    Possui Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Sergipe (1989), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (2000), Doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, na linha de Ensino de Ciências (2008), com período sanduiche na Pennsylvania State University (2007) e pós-doutorado na Universidade Estadual Paulista (2016-2017). É professora titular aposentada da Universidade Federal de Sergipe, atuando como voluntária no Núcleo de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Matemática. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em ensino de ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: interações discursivas e argumentação, aspectos epistêmicos das salas de aula de ciências, ensino e aprendizagem de ciências e formação de professores de ciências da natureza.

     

  • Divanízia do Nascimento Souza, Universidade Federal de Sergipe

    Doutora em Tecnologia Nuclear pela Universidade de São Paulo (2002) e Mestre em Física na Universidade Federal de Sergipe (1997). Atualmente é professora da Universidade Federal de Sergipe. Atua na área de Física, com ênfase em Física da Matéria Condensada (experimental), e também em Ensino de Ciências e Matemática. Linhas de pesquisa: Dosimetria das radiações; Física Médica; Instrumentação científica; Propriedades Óticas e Espectroscópicas da Matéria Condensada; Métodos de Ensino das Ciências Naturais e Matemática.

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Publicado

2021-04-22

Como Citar

CONTROVÉRSIAS SOBRE VACINAS: O QUE PENSAM OS ESTUDANTES?. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 4, n. 2, 2021. DOI: 10.5335/rbecm.v4i2.11487. Disponível em: https://ojs.upf.br/index.php/rbecm/article/view/11487. Acesso em: 16 out. 2025.