PEQUI PEDAGÓGICO E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA DINMICA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA PENSAR A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbecm.v6i1.13919Keywords:
Dinâmica didático-pedagógica; Ensino de matemática; Prevenção de incêndios florestais; Ambientes de aprendizagem.Abstract
Este artigo resulta de dissertação de mestrado produzida no âmbito de Programa de Pós-Graduação em Educação. Seu objetivo é apresentar uma dinâmica didático-pedagógica para o ensino de matemática a partir do tema de prevenção de incêndios florestais, articulando os Três Momentos Pedagógicos e a proposta STEAM (acrônimo para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) como elementos constitutivos de um ambiente de aprendizagem na perspectiva investigativa. Nomeamos esta dinâmica de “Pequi Pedagógico”, alusivo à árvore típica do Cerrado que está sendo ameaçada em virtude das queimadas. Esta pesquisa está localizada teoricamente no campo da Educação Matemática Crítica, em uma abordagem qualitativa e propositiva, ancorando-se no pressuposto de que a escola, além de possibilitar a construção de conhecimento, é espaço propício ao estímulo dos indivíduos por meio de aulas diferenciadas, que podem contribuir para a preservação do meio ambiente. A dinâmica didático-pedagógica é constituída pela proposição de atividades organizadas em 14 etapas, cujo desenvolvimento pode ocorrer nas aulas de matemática, imbricada a outras áreas, pensadas para oportunizar a efetiva participação de estudantes em aulas remotas síncronas. O Pequi Pedagógico trata do ensino de Probabilidade e Estatística, ancorado na prevenção de incêndios florestais, utilizando como recursos tecnológicos o geoprocessamento, ferramentas virtuais multimodais, ambientes virtuais de ensino, plataformas de videoconferência, simulação de ações e indicação de possibilidades pedagógicas. Concluímos que os mecanismos de interação propostos promovem a participação ativa do estudante em todo o processo de ensino, possibilitando uma aprendizagem dinâmica e contextualizada, baseada no diálogo e criticidade. As tecnologias utilizadas propõem um ambiente ainda inexplorado, pois são ferramentas pouco utilizadas em aulas de matemática, bem como em seu uso contextualizado, com a aplicabilidade em outras áreas e em conjunto com outros profissionais.
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