Estratégias de ensino de ciências e a promoção do pensamento crítico em contexto brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5335/rbecm.v2i1.8697Palavras-chave:
Desenvolvimento curricular, Didática, Educação, Ensino de Ciências, Formação de professoresResumo
Internacionalmente, os estudos sobre o processo de ensino e aprendizagem baseado na promoção do pensamento crítico (PC) vêm sendo cada vez mais valorizados, porém, não em contexto brasileiro. Acredita-se que analisar as estratégias de ensino utilizadas no Brasil para ensinar ciências é crucial, no sentido de criar subsídios para facilitar a compreensão acerca das possibilidades de promoção do PC, bem como de seus desdobramentos no desenvolvimento curricular e em processos de formação de professores. Foi realizada uma análise dos referenciais brasileiros que discutem a promoção do PC, o que mostrou a precariedade de discussão dessa forma de pensamento em contextos educativos. Para uma melhor compreensão, procedeu-se à análise das seguintes estratégias: experimentação investigativa, ensino por investigação, educar pela pesquisa, resolução de problemas, situações de estudo e pedagogia de projetos. Objetiva-se instigar novos estudos, que favoreçam professores na hora de escolher/adaptar a estratégia de ensino para sua realidade e estimulem um processo de escolha mais reflexivo e direcionado ao desenvolvimento de atitudes críticas. Acredita-se que estudos nesta direção possam ser empreendidos em análises de políticas públicas educacionais curriculares, materiais didáticos e processos de formação de professores, na perspectiva de envidar esforços para avançar no desenvolvimento desta área, em contexto brasileiro.
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