A teoria antropofágica da tradução no Brasil: o caso Haroldo de Campos
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v19i2.14850Palavras-chave:
Recriação, Tradição, Tradução Literária, Antropofagia, Haroldo de CamposResumo
O presente artigo tem como objetivo principal analisar em que medida alguns ensaios de Haroldo de Campos (1929-2003), mais especificamente aqueles escritos durante a década de 1960, foram seminais para a construção de uma teoria antropofágica da tradução no Brasil. Para tanto, procuramos investigar por meio de tais ensaios a importância das noções de “antropofagia” e “história constelar” frente ao projeto teórico elaborado por Campos durante o século XX. A partir da perspectiva da crítica literária, da literatura comparada e dos estudos da tradução literária, valemo-nos, atrelados aos preceitos cunhados pelo poeta-tradutor brasileiro, dos postulados de Oswald de Andrade, Walter Benjamin e Leda Tenório da Motta. Portanto, veiculamos a importância desses postulados para o pensamento de Campos e, por fim, ratificamos a relevância de seus ensaios quando se pensa na desconstrução de um pensamento mais tradicional sobre a tradução literária na América Latina.
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