Nada há que temer, exceto as palavras: o duplo e a metaficção em Rubem Fonseca

the double and metafiction in Rubem Fonseca

Autores

  • Flávio Martins Carneiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/INSTITUTO DE LETRAS

DOI:

https://doi.org/10.5335/rdes.v19i2.14948

Palavras-chave:

Duplo; Ficção; Metaficção; Intertextualidade.

Resumo

A obra de Rubem Fonseca é marcada pela presença do duplo. Seja na relativização do conceito de identidade, seja no diálogo entre ficção e realidade ou no enredo que espelha uma sociedade sustentada no disfarce, o duplo é presença constante na obra do autor. Sem perder de vista os aspectos citados, o objetivo do artigo é enveredar por outro caminho de atuação do duplo, o da metaficção. Pela estratégia da autorreferência, baseada numa narrativa que olha ao mesmo tempo para a tradição e para o próprio espaço em que vai se construindo, a obra de Rubem Fonseca traz a imagem do duplo diretamente associada a uma reflexão sobre o fazer literário. O que aparentemente surge como mero entretenimento acaba por revelar, para o leitor crítico, um universo complexo, no qual se problematizam os próprios conceitos de escrita e leitura de ficção.

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Biografia do Autor

  • Flávio Martins Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/INSTITUTO DE LETRAS

    https://orcid.org/0000-0002-8518-4923

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Publicado

2023-10-04

Como Citar

Nada há que temer, exceto as palavras: o duplo e a metaficção em Rubem Fonseca: the double and metafiction in Rubem Fonseca. (2023). Revista Desenredo, 19(2). https://doi.org/10.5335/rdes.v19i2.14948