Nada há que temer, exceto as palavras: o duplo e a metaficção em Rubem Fonseca
the double and metafiction in Rubem Fonseca
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v19i2.14948Palavras-chave:
Duplo; Ficção; Metaficção; Intertextualidade.Resumo
A obra de Rubem Fonseca é marcada pela presença do duplo. Seja na relativização do conceito de identidade, seja no diálogo entre ficção e realidade ou no enredo que espelha uma sociedade sustentada no disfarce, o duplo é presença constante na obra do autor. Sem perder de vista os aspectos citados, o objetivo do artigo é enveredar por outro caminho de atuação do duplo, o da metaficção. Pela estratégia da autorreferência, baseada numa narrativa que olha ao mesmo tempo para a tradição e para o próprio espaço em que vai se construindo, a obra de Rubem Fonseca traz a imagem do duplo diretamente associada a uma reflexão sobre o fazer literário. O que aparentemente surge como mero entretenimento acaba por revelar, para o leitor crítico, um universo complexo, no qual se problematizam os próprios conceitos de escrita e leitura de ficção.
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