Entre a fixação/ficção da tradição: como é que fica o porvir da literatura e da crítica?

Autores

  • Aryadne Bezerra de Araújo Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) - Departamento de Letras e Artes (DLA) / PPGL Linguagens e Representações (UESC)
  • Élida Paulina Ferreira Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) / PPGL Linguagens e Representações / Departamento de Letras e Artes (DLA - UESC)
  • Alexandre de Oliveira Fernandes Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) / PPGL Linguagens e Representações; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)

DOI:

https://doi.org/10.5335/rdes.v20i1.15155

Palavras-chave:

Crítica Literária, Desconstrução, Cânone Literário, Literatura por vir

Resumo

Um desejo de salvaguardar a crítica literária de seu suposto fim, no presente marcado pela pós-modernidade, deixa ler certo conceito de literatura ancorado pelo apreço à tradição e à “alta cultura”. Ao levar em conta a Desconstrução e sua crítica à hierarquização e à essencialização, este artigo problematiza idealidades da tradição e colabora para desestabilizar determinações ôntico-metafísicas, colocando sob suspeita e em suspensão regimes baseados em essência e comprometidos com “a” verdade. Num movimento desconstrutor, a crítica literária e a literatura, em vez de se ocuparem de conceitos estáticos e sentidos primeiros dos textos, abrem-se a outras cadeias de significação, diferenciais, pondo em devir a palavra final. Longe de se buscar conter a literatura, argumentamos serem o cânone e os embates em torno da crítica literária objetos de tensão, os quais, em nossa leitura, denunciam um poder arcôntico autoritário e reducionista, pari passu a uma literatura em porvir.

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Biografia do Autor

  • Aryadne Bezerra de Araújo, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) - Departamento de Letras e Artes (DLA) / PPGL Linguagens e Representações (UESC)

    Professora de Língua Inglesa – Departamento de Letras e Artes (DLA)/ Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras – Linguagens e Representações (PPGL/ UESC).  Mestra em Letras (PPGL/ UESC).

  • Élida Paulina Ferreira, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) / PPGL Linguagens e Representações / Departamento de Letras e Artes (DLA - UESC)

    Élida Ferreira é doutora em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e mestra em Linguística Aplicada pela mesma instituição. Professora Plena da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), professora de língua inglesa e literaturas anglófonas do Departamento de Letras e Artes (DLA / UESC) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras - Linguagens e Representações (UESC).

  • Alexandre de Oliveira Fernandes, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) / PPGL Linguagens e Representações; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)

    Alexandre de Oliveira Fernandes é Doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professor permanente no Programa de Pós-graduação em Letras: Linguagens e Representações (PPGER) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Professor EBTT no IFBA / Porto Seguro, onde leciona Língua Portuguesa.

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Publicado

2024-04-16

Como Citar

Entre a fixação/ficção da tradição: como é que fica o porvir da literatura e da crítica?. (2024). Revista Desenredo, 20(1). https://doi.org/10.5335/rdes.v20i1.15155