Violência disfarçada e sexualidade no conto “Pequeno monstro”
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v20i3.15749Palavras-chave:
Violência. Sexualidade. Homoerotismo.Resumo
Na ficção de Caio Fernando Abreu, o tema da violência é comumente atrelado à sexualidade de seus personagens que, por seu turno, encenam formas de refúgio contra a coerção cultural infligida e uma ordem socialmente desigual. Violentados, pois, cada um a seu modo vivencia conflitos identitários permeados por processos de estranhamento de si e do outro. Nesse sentido, este trabalho objetiva analisar aspectos da violência velada na estrutura narrativa de “Pequeno monstro”, conto de Os dragões não conhecem o paraíso (1988). No conto, é ponto central o estranhamento vivido pelo protagonista no despertar de sua sexualidade e das mudanças físicas de seu corpo na fase da puberdade. A não aceitação de sua identidade potencializa a sensação de estranheza e os processos de violência simbólica. Na abordagem pretendida, consideramos fundamentais as perspectivas conceituais de Morais (1981) sobre violência e os postulados freudianos (1919) sobre o estranho.
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