"A arte é sussuro da História": a bioficção em O ruído do tempo, de Julian Barnes
DOI:
https://doi.org/10.5335/rdes.v21i2.15887Palavras-chave:
Narrativa, Bioficção, Julian BarnesResumo
A literatura contemporânea é marcada pela hibridização de gêneros literários e pela atenuação de fronteiras, como as da ficção e da História. Nesse contexto, a biografia e a ficção tendem a se justapor no que tem se chamado de bioficção (LACKEY, 2022). A partir dessas discussões, este artigo busca analisar a narrativa O ruído do tempo, de Julian Barnes (2017) tendo como operador de leitura a concepção de bioficção como forma literária que aproxima essas distintas modalidades de discurso como meio de criação literária. Em um primeiro momento, o conceito é discutido a partir de autores como Lackey (2022), Quadros e Mousquer (2019), Carrascosa (2014), dentre outros, para em seguida concretizar a análise literária tendo como vetores analíticos a profundidade subjetiva, o arranjo linguístico, a modalização política e o pacto ficcional.
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Copyright (c) 2024 Ernani Silverio Hermes, Rosani Úrsula Ketzer Umbach

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