Estudo longitudinal da halitose por meio da cromatografia gasosa
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v24i2.10438Palavras-chave:
Compostos sulfurados, Halitose, MonitoramentoResumo
Objetivos: correlacionar os exames organolépticos (método subjetivo) e a cromatografia gasosa (método objetivo) para diagnóstico conclusivo da halitose e avaliar o comportamento dos compostos sulfurados voláteis (CSVs) durante o manuseio clínico desta patologia. Metodologia: estudo longitudinal com 19 pacientes submetidos ao diagnóstico de halitose, com exames organolépticos (EOt1) e cromatografia gasosa (ECGt1) realizados durante a consulta inicial, com todos os pacientes oriundos do município de Ijuí, Rio Grande do Sul. Todos os 38 exames complementares foram confrontados entre si, por meio do teste estatístico Qui-Quadrado de independência. Para acompanhamento clínico da efetividade do tratamento da halitose e, consequentemente, análise do comportamento dos CSVs, outros quatro exames de cromatografia gasosa (ECGt2, ECGt3, ECGt4 e ECGt5) foram realizados para cada paciente, e todos (95) comparados entre si, pelo teste de Wilcoxon. Resultados: a correlação entre EOt1 e ECGt1 obteve concordância em 78,9% dos casos, indicando forte associação (p = 0,002) entre ambos. Ao avaliar a monitorização dos compostos sulfurados H2S, CH3SH e (CH3)2S, todos envolvidos em alguma fase da gênese da halitose, houve significativa redução de todos os compostos. Conclusões: os exames de cromatografia gasosa (objetivo) e organoléptico (subjetivo) são equivalentes para diagnóstico inicial da halitose, pois apresentaram correlação estatística significante. Em relação à monitorização do tratamento da halitose, a cromatografia gasosa se mostrou eficiente, apresentando altos índices de redução de todos os CSVs.
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