Efeito da polimerização adicional com micro-ondas na rugosidade superficial de duas resinas compostas
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v25i1.10232Palavras-chave:
Resinas compostas; Polimerização; Tratamento térmicoResumo
Introdução: A resina composta é um dos materiais restauradores mais pesquisados na Odontologia, visando melhorias nas suas propriedades e aperfeiçoamento da técnica. Este trabalho tem o objetivo de avaliar a rugosidade superficial de duas resinas compostas, microhíbrida e nanoparticulada, após a polimerização adicional com micro-ondas. Materiais e métodos: Para cada resina composta, foram confeccionados 24 corpos de prova, medindo 0,8cm de diâmetro interno por 0,2cm de espessura, dos quais, 12 receberam polimerização adicional com micro-ondas e 12 apenas a polimerização com luz azul visível. Foram estabelecidos quatro grupos: G1- resina microhíbrida submetida polimerização convencional, G2 - resina nanoparticulada submetida a polimerização convencional, G3- resina microhíbrida exposta a polimerização adicional em forno de micro-ondas caseiro e G4- nanoparticulada exposta a polimerização adicional em forno de micro-ondas caseiro. Os corpos de prova foram lixados em politriz com o intuito de uniformizar as superfícies, seguidos pela leitura no rugosímetro digital Mitutoyo SJ 301. O teste não paramétrico Exato de Mann-Whitney (significância de 5%) foi realizado utilizando a média aritmética (Ra, µm). Conclusão: Não houve significância estatística entre os tipos de polimerização e nem entre as diferentes resinas compostas estudas.
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