Avaliação do caráter psicogênico da halitose
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v16i2.1024Resumo
Introdução: A halitose é uma condição do hálito na qual este se altera de forma desagradável tanto para o paciente como para as pessoas com as quais se relaciona, podendo ou não significar uma condição patológica. Também é conhecida como hálito fétido, fedor da boca, mau hálito ou mau odor oral. O problema referente aos odores bucais sempre constituiu um fator de preocupação para a sociedade e ainda hoje se mostra presente. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar o caráter psicogênico da halitose em pacientes atendidos nas clínicas integradas do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Metodologia: Os métodos utilizados para este fim incluíram: entrevista, com preenchimento de uma ficha clínica apropriada e aferição do grau de halitose pelo uso do aparelho Breath Alert. Resultados: 41,7% dos pacientes que apresentavam um odor leve no hálito não tinham autopercepção da halitose e 40% dos que exibiam odor moderado também não percebiam o odor de seu hálito. No entanto, 54% dos entrevistados que não apresentavam odor no hálito acreditavam ser portadores de halitose. Conclusão: Parece existir um caráter psicogênico da halitose, tendo em vista a ocorrência de sua percepção em indivíduos não portadores, e, de forma contrária, a halitose verdadeira muitas vezes não é percebida em virtude, provavelmente, de uma fadiga olfatória.
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