Acadêmicos e profissionais da odontologia estão preparados para salvar vidas?

Autores

  • Daniela Colet
  • Geraldo Luiz Griza
  • Claudio do Nascimento Fleig
  • Ricardo Augusto Conci
  • Aline Cristine Sinegalia

DOI:

https://doi.org/10.5335/rfo.v16i1.1025

Resumo

Introdução: O cirurgião-dentista enfrenta, no cotidiano de seu trabalho, o risco de se deparar com eventos emergenciais que envolvam a saúde geral. A emergência é definida como uma situação em que não pode haver uma protelação no atendimento, o qual deve ser imediato. Objetivos: Verificar se os profissionais e estudantes de odontologia estão preparados para numa eventualidade, diante de uma parada cardiorrespiratória, realizar com eficiência as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória, evitando consequências indesejadas, que podem levar à morte do paciente. Métodos: Os dados foram obtidos mediante questionário elaborado para avaliar o nível de conhecimento sobre a sequência correta das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória, aplicado aos alunos de graduação do segundo ao quinto ano e de pós-graduação da universidade. Foram distribuídos 142 questionários, juntamente com um termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Constatou-se que apenas 15% dos entrevistados emitiram respostas consideradas corretas e houve 85% de respostas erradas. Conclusões: O cirurgião-dentista deve estar preparado para uma situação de emergência, evitando consequências indesejadas, tal como a morte do paciente. O índice de acertos foi muito baixo. As técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória devem ser revisadas continuadamente, num período inferior a um ano, pois a maior parte dos alunos de todos os grupos pesquisados não assimilou de forma correta a técnica ou a esqueceu em razão da falta de treinamento prático ou da baixa incidência dessa emergência.

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Publicado

2011-12-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Acadêmicos e profissionais da odontologia estão preparados para salvar vidas?. (2011). Revista Da Faculdade De Odontologia - UPF, 16(1). https://doi.org/10.5335/rfo.v16i1.1025