Efeito da técnica de aglutinação e da relação água/pó na resistência à compressão de gessos odontológicos
DOI:
https://doi.org/10.5335/rfo.v12i2.1076Resumo
Os gessos são amplamente utilizados na odontologia com diferentes propósitos. Apesar de diversos autores advogarem o controle preciso da proporção água/pó para a utilização dos produtos da gipsita, na prática geralmente os profissionais não respeitam a proporção preconizada pelo fabricante, realizando o proporcionamento de forma empírica. Este estudo teve como objetivo analisar a influência do método de aglutinação da mistura água no pó ou pó na água, e da relação água/pó aleatória sobre a resistência à compressão seca de dois tipos de gesso, e também propor a substituição da proveta por um gral de borracha experimental. Neste estudo foram avaliados gessos tipo III e tipo IV (n = 8). Para cada tipo de gesso foram definidas cinco formas de aglutinação, dando origem aos grupos: Gc-Grupo de controle (recomendação do fabricante), GI-BGP (balança, gral graduado e pó sobre a água), GII-BPA (balança, proveta e água sobre o pó), GIII-AGP (aglutinação aleatória, gral gradua do e pó sobre a água), GIV-BAA (balança, aglutinação alea tória e água sobre o pó). No total, foram testados 80 corpos-de-prova. Após sete dias de armazenagem a 37 oC, as amostras de 2 cm de diâmetro por 4 cm de altura foram submetidas ao teste de compressão em máquina de ensaio universal. De acordo com os resultados (kgf) obtidos pelo teste de compressão para o gesso tipo III, não houve influência do modo de aglutinação (p = 0,25). Já para o gesso tipo IV, houve diferença entre os tratamentos (p = 0,03), sendo que a utilização do gral graduado experimental possibilitou a obtenção de valores de resistência similares aos dos demais grupos.
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